Política

Aécio cumprimenta Dilma e faz discurso de reconciliação

"Ressaltei que considero que a maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado, que dignifique a todos os brasileiros”, afirmou o tucano em seu discurso

Publicado em 26/10/2014 às 22:25

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Depois de confirmada a vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) no 2.º turno da eleição presidencial, o candidato do PSDB, Aécio Neves, deixou o apartamento de sua irmã, Andrea Neves, em Belo Horizonte e foi até um hotel no centro da cidade acompanhado de uma comitiva de tucanos, aliados e celebridades de vários estados. Em um breve pronunciamento, que durou pouco mais de dois minutos, o tucano fez um discurso de conciliação.

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“Cumprimentei agora há pouco a presidente reeleita e desejei a ela sucesso na condução do seu próximo governo. Ressaltei que considero que a maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado, que dignifique a todos os brasileiros”.

O senador, que terá mais quatro anos de mandato pela frente no Congresso, não respondeu perguntas. Em sua fala, Aécio lembrou o apóstolo Paulo. “Mais uma vez São Paulo é que trata de forma mais clara o sentimento que tenho hoje na minha alma e no meu coração: combati o bom combate, cumpri minha missão e guardei a fé”, afirmou.

Em um breve pronunciamento, que durou pouco mais de dois minutos, o tucano fez um discurso de conciliação (Foto: Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil)

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Aécio passou o dia em seu apartamento e no final da tarde foi para o da irmã, onde recebeu dirigentes tucanos e aliados. Havia a expectativa da chegada do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador Geraldo Alckmin, o que não se confirmou. De São Paulo vieram o senador eleito José Serra e o senador Aloysio Nunes Ferreira, candidato a vice na chapa tucana.

Em coletiva realizada pela manhã, o presidenciável, que falou ao lado da esposa, já havia feito um discurso pedindo a união a nacional, mas disse ter “muito melhores condições” para promover um entendimento nacional do que sua rival, Dilma Rousseff (PT). Mas acusou o PT de promover “a mais sórdida campanha jamais feita no País, com ofensas, calúnias e mentiras” para se manter no poder e disse que sua candidatura deixará como lembrança no Brasil a mobilização nas ruas.

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