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Em discurso para correligionários e prefeitos hoje em Belo Horizonte, o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, usou o caso do mensalão para tentar desgastar a ex-ministra Marina Silva e ligá-la ao PT. "As nossas principais adversárias não estavam desse lado, estavam contra o Plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e nos brindaram com um obsequioso silêncio no momento no qual as mais graves denúncias surgiram sobre malfeitos do governo federal", ressaltou. Essa foi a segunda vez que o tucano ligou Marina ao mensalão.
Aécio tenta dessa forma retomar os votos antipetistas que migraram para a candidata do PSB depois da morte de Eduardo Campos. O presidenciável do PSDB começou sua fala dizendo que "a vitória que importa não é só a das urnas, mas o apoio permanente o abraço e o olhar de esperança e confiança e palavra de estímulos", e emendou duras críticas a Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT). "Não acredito em convenções de última hora (...) Basta à fraude, à mentira, ao engodo", disse.
O tucano disse ainda que esteve do lado da aprovação do Plano Real, da Lei de Responsabilidade Fiscal e denunciando o mensalão. Aécio repetiu que é a alternativa mais coerente à Presidência, que o Brasil não é para amadores e que é a mudança segura. Sobre Minas, onde Pimenta da Veiga (PSDB) está atrás de Fernando Pimentel (PT) nas últimas pesquisas, fez um discurso de motivação. "Não é em Minas Gerais que daremos guarida para governo que fracassou", enfatizou.
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Após seu discurso, foi para um restaurante na Savassi se reunir com deputados da base, como Fred Costa, Arley Santiago, Domingos Sávio, Mario Heringer e o presidente do PSDB-MG, Marcus Pestana. Ao chegar ao restaurante, às 13h50, conversou rapidamente com os jornalistas.
"Estranho seria se não fizéssemos essa reunião. É hora de dar uma acelerada nessa reta final, estamos confiantes de que vamos ganhar essa eleição. Pretendemos mobilizar forças e botar todo mundo para trabalhar. Nessa reta final é a hora que tem de se decidir a eleição", declarou. Ele disse que a campanha em Minas Gerais deveria vincular um pouco mais as campanhas de todo o partido no País. "Pimenta tem que identificar mais com o trabalho que fizemos em Minas ao longo desses 12 anos e que tem aprovação. Mas estou confiante.
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