Política

Acordo nuclear enfrentará dura oposição no Congresso, diz senador republicano

Há semanas, os Republicanos pedem que Barack Obama, presidente dos EUA, e seu time de diplomatas que trabalham em um acordo nuclear, suspendam as negociações com o Irã

Publicado em 12/07/2015 às 18:43

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Os líderes do Partido Republicano sinalizaram neste domingo que qualquer acordo nuclear final dos Estados Unidos com o Irã enfrentará uma dura oposição do Congresso, controlado pelo partido.

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Há semanas, os Republicanos pedem que Barack Obama, presidente dos EUA, e seu time de diplomatas que trabalham em um acordo nuclear, suspendam as negociações com o Irã. Neste domingo, os Estados Unidos e as demais potências do P5+1 (China, França, Rússia, Reino Unido e Alemanha) entraram em uma fase decisiva do acordo.

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"Será uma batalha dura - se chegarem a um acordo - no Congresso" disse o senador republicano Mitch McConnell, líder da maioria, para o canal Fox News, neste domingo. McConnell afirmou que preocupa-se que qualquer acordo ainda possa deixar o Irã capaz de produzir uma arma nuclear.

"Nós já sabemos que o acordo deixará o Irã praticamente capaz de desenvolver armas nucleares", disse o senador. "Parece que o objetivo do governo com isso era conseguir qualquer acordo que os iranianos concordassem", comentou.

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Obama declarou diversas vezes que está disposto a suspender as negociações se o acordo não impedir o Irã de produzir armas nucleares.

"Ele está totalmente consciente de que seu legado não estará nos próximos 18 meses, nem no fato de um acordo nuclear ser assinado ou não. Seu legado será se um acordo, se ele realmente existir, se mostrar efetivo e duradouro e impeça o Irã de obter armas nucleares", disse o senador Democrata Chris Coons, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado.

De acordo com a legislação aprovada no Congresso norte-americano em maio, Obama não será capaz de levantar nenhuma sanção imposta ao Irã durante um período de 60 dias - designado aos políticos para avaliar o acordo nuclear, caso aprovado. Os líderes do Partido Republicano sinalizaram neste domingo que qualquer acordo nuclear final dos Estados Unidos com o Irã enfrentará uma dura oposição do Congresso, controlado pelo partido.

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Há semanas, os Republicanos pedem que Barack Obama, presidente dos EUA, e seu time de diplomatas que trabalham em um acordo nuclear, suspendam as negociações com o Irã. Neste domingo, os Estados Unidos e as demais potências do P5+1 (China, França, Rússia, Reino Unido e Alemanha) entraram em uma fase decisiva do acordo.

"Será uma batalha dura - se chegarem a um acordo - no Congresso" disse o senador republicano Mitch McConnell, líder da maioria, para o canal Fox News, neste domingo. McConnell afirmou que preocupa-se que qualquer acordo ainda possa deixar o Irã capaz de produzir uma arma nuclear.

"Nós já sabemos que o acordo deixará o Irã praticamente capaz de desenvolver armas nucleares", disse o senador. "Parece que o objetivo do governo com isso era conseguir qualquer acordo que os iranianos concordassem", comentou.

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Obama declarou diversas vezes que está disposto a suspender as negociações se o acordo não impedir o Irã de produzir armas nucleares.

"Ele está totalmente consciente de que seu legado não estará nos próximos 18 meses, nem no fato de um acordo nuclear ser assinado ou não. Seu legado será se um acordo, se ele realmente existir, se mostrar efetivo e duradouro e impeça o Irã de obter armas nucleares", disse o senador Democrata Chris Coons, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado.

De acordo com a legislação aprovada no Congresso norte-americano em maio, Obama não será capaz de levantar nenhuma sanção imposta ao Irã durante um período de 60 dias - designado aos políticos para avaliar o acordo nuclear, caso aprovado. 

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