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PF indicia Bolsonaro, Cid e deputado sob suspeita de fraude no cartão de vacina

Eles foram indiciados sob suspeita pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa

Folhapress

Publicado em 19/03/2024 às 11:05

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Segundo suspeita da Polícia Federal, dados falsos de vacinação foram inseridos em registros do SUS do ex-presidente para emitir um certificado / Agência Brasil

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) foram indiciados pela Polícia Federal no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.

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Eles foram indiciados sob suspeita pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa A pena para associação criminosa é a reclusão de 1 a 3 anos. Já a inserção de dados falsos em sistema de informações tem pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa.

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O advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, reclamou nas redes sociais do que chamou de vazamento da investigação e criticou as autoridades que usam a imprensa para comunicar ato formal Este será o primeiro de três casos que têm Bolsonaro na mira e a PF espera concluir até julho.

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Essa investigação está vinculada ao inquérito das milícias digitais, que tramita em sigilo no STF (Supremo Tribunal Federal) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Foi no âmbito deste inquérito que foi feito o acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.

Segundo suspeita da Polícia Federal, dados falsos de vacinação foram inseridos em registros do SUS do ex-presidente para emitir um certificado. No início de maio de 2023, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no endereço de Bolsonaro e de prisão contra Mauro Cid e Max Guilherme, outro ex-assessor de Bolsonaro.

Na ocasião, Bolsonaro prestou depoimento à PF sobre a investigação do caso. Ele disse que não determinou a inserção de dados falsos em sua carteira de vacinação, nem na de sua filha. Também afirmou que só teve conhecimento da adulteração quando esse tema começou a ser divulgado pela imprensa, em fevereiro deste ano.

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Em depoimento à PF, Gabriela Santiago Cid, mulher do tenente-coronel, admitiu ter usado certificado falso de vacinação contra a Covid-19 e culpou o marido pela inclusão de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde.

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