A hipótese de implementação do sistema de pedágio 'free flow' vem gerando apreensão no Paraná / Gabriel Rosa/AEN Paraná
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A hipótese de implementação do sistema de pedágio “free flow” vem gerando apreensão e debate entre moradores e autoridades de Curitiba e outras cidades do Paraná. Prefeitos das regiões de Londrina e Maringá, que integram 52 cidades, também manifestaram suas inquietações.
Deputados e chefes dos executivos paranaenses estão unindo forças para alertar sobre os riscos dessa cobrança em áreas urbanas e conurbadas das rodovias paranaenses, prevista nas concessões do Lote 4 das rodovias do estado.
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Luiz Claudio Romanelli, Evandro Araújo e Tercílio Turini, deputados dos PSD e MDB, encabeçam o movimento e solicitam junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) uma reavaliação do modelo de cobrança.
Ao jornal Tribuna do Paraná, eles afirmaram que se "não forem estabelecidos critérios diferenciados em trechos urbanos, a população local e de municípios de regiões conurbadas terá grande prejuízo".
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Para se ter um impacto do que isso causaria, com uma tarifa de R$ 0,20 por quilômetro, o trajeto de 18,5 km entre Sarandi e o Aeroporto de Maringá custaria R$ 3,70 – um valor considerável para deslocamentos diários.
Vale lembrar que o pedágio 'Free Flow' já foi instalado em diversas rodovia de São Paulo.
Foi proposto à ANTT a delimitação de áreas isentas de pedágio em um raio de pelo menos 30 quilômetros fora do eixo urbano ou metropolitano.
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Os deputados também sugerem que o sistema “free flow” respeite uma distância mínima em municípios conurbados e que sejam priorizadas rotas alternativas gratuitas.