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Mpox: OMS declara emergência global; veja sintomas

O Brasil registrou a primeira morte pela doença em 2022

Ana Clara Durazzo

Publicado em 15/08/2024 às 09:02

Atualizado em 29/08/2024 às 09:19

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A doença é uma zoonose viral, que passa de animais para humanos / Agência Brasil

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Na última quarta-feira (14), a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência global da mpox, a varíola do macaco. O Brasil registrou a primeira morte pela doença em 2022.

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Segundo a Agência Brasil, de janeiro de 2022 a junho de 2024, a OMS confirmou 99.176 casos da doença em 116 países.

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mpox

A doença é uma zoonose viral, que passa de animais para humanos, causado pelo vírus da família Orthopoxvirus.

A varíola do macaco foi identificada pela primeira vez em 1958, entre macacos de laboratório. O primeiro caso em humanos foi em 1970, na República Democrática do Congo. A doença é considerada endêmica em países das regiões central e ocidental da África.

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Em 2003, houve um surto da doença nos Estados Unidos entre pessoas que tinham o cão-da-pradaria como animal de estimação.

Sintomas

Os primeiros sintomas são febre, fadiga, dor de cabeça e dores musculares.

Em geral, 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas, inicialmente na face, depois se espalhando pelo corpo.

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Essas lesões vêm acompanhadas de coceira, aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção com calombos.

Pessoas infectadas são contagiosas até que as feridas cicatrizem.

Transmissão

A doença não é facilmente transmitida, sendo necessário a proximidade para contágio. A varíola só ocorre quando um indivíduo tem contato próximo com um animal infectado ou com pessoas infectadas por meio de secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.

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A transmissão também pode ocorrer pelo contato com objetos contaminados.

Diagnóstico

O diagnóstico clínico é feito com base em sintomas e histórico. Os sintomas podem ser confundidos com catapora ou molusco contagioso.

Já o diagnóstico definitivo requer um teste de laboratório, o PCR (RT-PCR e o qPCR), que detecta o vírus nas lesões na pele.

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O teste pode ser feito nas redes públicas e privadas. O SUS demora até 7 dias para liberar os resultados.

Tratamento

Pessoas infectadas costumam se recuperar em algumas semanas, sem tratamento específico, apenas com repouso, hidratação e medicação para diminuição de sintomas.

Vacina

Estudos apontam que a vacina da varíola tem 85% de eficácia contra a mpox, visto que os vírus são da mesma família. Porém, como a doença foi erradicada há mais de 40 anos, atualmente não há vacinas para o público em geral.

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A OMS já pediu às farmacêuticas que enviem seus pedidos de novas fórmulas para análises de uso emergencial.

Conhecido como Imvamune ou Imvanex, o imunizante Jynneos é produzido pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. A vacina já é aplicada nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Alemanha para conter o surto atual de mpox.

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