A maioria das mensagens foram escritas ao longo de dezembro do ano passado / Valter Campanato/Agência Brasil
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O ministro do STF, Alexandre de Moraes, tornou públicas as conversas obtidas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, que demonstram que um golpe de Estado foi encorajado. Moraes tomou essa decisão após divulgação parcial de trechos do relatório da Polícia Federal para a imprensa.
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Nas conversas, Cid é cobrado por membros das Forças Armadas para convencer o ex-presidente Bolsonaro a seguir com um golpe de Estado, após as eleições de 2023. Foi encontrado também um documento que afirmava que Moraes não deveria ocupar a presidência do TSE por ser um "juiz suspeito".
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A maioria das mensagens foram escritas ao longo de dezembro do ano passado, pelo coronel Jean Lawand Junior, subchefe do Estado-Maior do Exército. Algumas vieram de um grupo de militares da ativa, e outras foram trocadas entre Gabriela Cid, esposa do tenente, e Adriana Bôas, filha do general Eduardo Bôas.
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Também foi encontrado um roteiro para a implementação do golpe, além de citar o trabalho do Ministério da Defesa na fiscalização das urnas eletrônicas.
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No relatório também consta uma conversa no qual o sargento Luis Marcos Dos Reis confirma sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.
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