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Criminosos furtam comércios vazios no litoral norte e são presos

Grupo tentou se aproveitar de comércios vazios por causa dos deslizamentos no último fim de semana para cometer os crimes

Bruno Hoffmann

Publicado em 23/02/2023 às 13:48

Atualizado em 18/03/2024 às 10:54

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Agentes fazem buscas por sobreviventes em São Sebastião / Sérgio Barzagui/Governo de SP

A Polícia Militar prendeu nesta quarta-feira (22) um grupo por furtos a estabelecimentos comerciais nas cidades de Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba, no litoral norte paulista. As regiões foram afetadas por fortes chuvas no último fim de semana e muitas casas e comércios tiveram de ser abandonados.

De acordo com a PM, foram presos durante a noite em flagrante dois homens, de 25 e 26 anos, e três mulheres, de 23 a 27 anos. Duas adolescentes também foram apreendidas.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), informou nesta quarta-feira (22) que a Polícia Militar vai atuar para impedir saques a residências que estão em locais de risco e que precisam ser deixadas pelos moradores.

“Há casos em que a gente consegue remover a pessoa para um abrigo, mas ela recebe a notícia de que saquearam a casa dela. Então ela quer voltar para casa e não quer sair mais de jeito nenhum, porque ela não quer perder o que ela tem. Estamos tendo uma dificuldade muito grande de convencimento", disse ele.

O governador também explicou que havia ordenado o envio de 80 policiais do Choque para fazer o policiamento e impedir saques, e que estava prevista a chegada de outros 300 PMs. Tarcísio transferiu o seu gabinete para São Sebastião, com a intenção de agilizar a resolução do drama humano e ambiental vivido na região.

Abuso de preço

Além do problema com grupos criminosos que tentaram roubar as casas abandonadas durante os deslizamentos de terra, as regiões atingidas também sofrem com o abuso de preços de produtos essenciais, como água mineral. Por isso, a Polícia Civil e o Procon anunciaram que vão fiscalizar os comércios da região.

Nos locais onde forem identificados preços abusivos, os policiais e os técnicos do Procon vão avaliar se trata de uma medida administrativa passível de multa ou um crime previsto no Código de Defesa do Consumidor. Neste último caso, além das providências administrativas, os responsáveis poderão responder criminalmente pelo ato.

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