Nacional

Entenda o termo 'Reed-Safe' e o papel de Gabriel Medina na proteção dos mares

Surfista brasileiro fez publicação histórica sobre o termo

Igor de Paiva

Publicado em 12/10/2024 às 06:00

Atualizado em 14/10/2024 às 07:48

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A expressão passou a ser utilizada pela indústria há aproximadamente 10 anos / Divulgação

O surfista brasileiro Gabriel Medina se tornou um grande símbolo da causa que cuida dos oceanos e mares do planeta. No último mês, ele fez uma publicação em suas redes sociais informando que seu protetor solar havia acabado e pedindo ajuda ao público para uma reposição "reef safe", ou seja, segura para os corais.

O post, feito em parceria com a Australian Gold, expert na relação da pele com o sol e de itens de alta performance, não só foi replicado por outras páginas de conteúdo e veículos de imprensa, como também ocasionou um pico nas buscas pelo termo no Google, sendo o maior da história em solo brasileiro, segundo o Google Trends.

A publicação alcançou mais de 3 milhões de visualizações e 52 mil interações orgânicas, além de gerar conversas espontâneas, impulsionadas por formadores de opinião, como dermatologistas e influenciadores de beleza, que apresentaram o protetor solar "reef safe" às suas audiências. Essa movimentação dobrou as menções positivas em ambientes digitais, e, em menos de um mês, resultou na criação de mais de 100 conteúdos feitos por usuários mencionando a marca, alcançando o seu objetivo principal: engajar a população na preservação da vida marinha, especialmente com a proximidade do Dia Nacional do Mar (12 de outubro).

A expressão passou a ser utilizada pela indústria há aproximadamente 10 anos, para identificar os produtos que não são prejudiciais aos corais - desde 2013, são realizados estudos que indicam alguns filtros solares químicos como agressoras dessa espécie marinha. Australian Gold foi uma das primeiras marcas de cosméticos a adquirir o atributo Reef Safe em seus produtos nacionalmente, sendo uma das responsáveis pela popularização do termo no Brasil e por gerar conhecimento sobre projetos voltados para a saúde dos oceanos. Além disso, suas embalagens são feitas com plásticos retirados da região litorânea, fortalecendo sua conexão com o meio-ambiente.

A perda de cor dos corais é um problema ecológico grave, que compromete todo o bioma marinho, visto que várias espécies dependem dos recifes de corais para o seu desenvolvimento e reprodução. É possível observar uma perda de cor massiva e crescente globalmente, sendo que alguns estudos já apontam o desaparecimento total dessa espécie caso não haja uma mudança de comportamento. Diante desse cenário, o Grupo Boticário avançou na busca por sucesso responsável e desenvolveu uma metodologia científica inovadora que garante que a formulação completa do protetor solar não branqueie ou agrida esse grupo de animais, protegendo o ecossistema.

“Somos comprometidos com a segurança dos nossos consumidores e a preservação ambiental, o que se reflete em nosso portfólio que conta com o selo Reef Safe desde 2021,” afirma Marcela De Masi, Diretora Executiva de Branding e Comunicação do Grupo Boticário. “A marca nasceu com inspiração na cultura surfista australiana, sempre valorizando a conexão com a comunidade e a natureza, o pioneirismo no compromisso com a preservação dos oceanos vem de encontro a levar mais consciência e informação também para as pessoas. Com Gabriel Medina como nosso novo embaixador, reforçamos ainda mais esse compromisso com a segurança da pele e dos oceanos”, completa.

A divulgação do surfista foi mais uma das ações de Australian Gold com o objetivo de gerar visibilidade para a importância dos produtos com o selo. Além disso, neste Dia Nacional do Mar, a marca se juntou à Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza para reforçar a importância de iniciativas que enfrentam o desafio de conservar e recuperar esses ecossistemas tão valiosos. Uma delas é o projeto pioneiro Biofábrica de Corais, que desenvolveu tecnologia inédita no Brasil para cultivar corais a partir de seus fragmentos e, assim, restaurar áreas e preservar espécies. Proporciona, ainda aprendizado e uma imersão no ambiente marinho, com atividades de turismo científico e regenerativo. 

A atenção à saúde do oceano faz parte da atuação da FGB, já tendo apoiado 280 pesquisas em toda a costa brasileira; destinado cerca de 25% de todo o investimento ao longo de 34 anos de história a iniciativas conectadas com a zona costeira e o oceano (a média global não passa de 4%, segundo a UNESCO); e participado da criação ou ampliação de 11,5 milhões de hectares em seis áreas marinhas protegidas.

Em 2023, Australian Gold embranqueceu os prédios do Minhocão, em São Paulo, que conta com diversas artes coloridas. A campanha teve como objetivo divulgar o movimento #SemCorSemVida, assim como alertar sobre o estado de saúde dos corais e sobre os riscos que envolvem a extinção desse grupo de animais. No ano de 2020, o Ibirapuera recebeu a obra “Oceano em transformação” em uma ação promovida pela marca, criada pela artista visual e pesquisadora marinha Beatriz Chachamovits. A instalação inédita e gratuita chamou a atenção do público para a importância da proteção dos corais, essenciais para a preservação da fauna marinha e da vida no planeta.  

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