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Entrevistas de trabalho têm o poder de deixar qualquer candidato apreensivo. Porém, com algumas técnicas, é possível driblar a ansiedade e usar esta etapa como aliada na busca por uma posição no mercado. A Luandre, consultoria de recursos humanos com experiência de mais de 40 anos de mercado, indica os oito pontos cruciais, alinhados às principais tendências de seleção, para auxiliar no preparo e na condução desse momento decisivo.
1 – Pesquise a empresa
Dias antes, procure na internet ou com conhecidos informações sobre a empresa – sua política interna, posicionamento de mercado e projetos em desenvolvimento. Além disso, é importante recolher informações sobre a vaga almejada. “Isso conta muitos pontos na entrevista e demonstra interesse na posição”, explica Andreia Santos, consultora de recursos humanos da Luandre.
2 – Prepare um roteiro
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Para evitar brancos, pense nos pontos positivos que gostaria de ressaltar e os organize. O intuito é oferecer uma apresentação breve, que mostre o que você pode oferecer à empresa. Mas, atenção: encher-se de elogios pode atrapalhar mais do que ajudar. “É importante incluir os pontos negativos também, porque ninguém é perfeito, e isso pode gerar desconfiança no profissional que está conduzindo a entrevista”, orienta Andreia Santos. Não se esqueça de incluir um agradecimento no final pela oportunidade.
3 – Leia mais jornais
Conhecer seu ramo de atuação é essencial, mas não é tudo! “Em várias etapas do processo seletivo o conhecimento sobre informações gerais que cercam o cotidiano podem ser diferenciais positivos para a decisão final do recrutador”, conta Angelina Vinci, gerente de recursos humanos da Luandre. Isso não quer dizer que é preciso saber tudo sobre a política da França, por exemplo, mas vale-se munir das principais manchetes dos jornais e acompanhar os portais de notícias. “Mostrar conhecimento e entendimento em temas atuais é um diferencial significativo aos olhos do empregador”, completa Angelina.
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4 – Traje
Terno e gravata são dispensáveis em cargos que não sejam gerenciais. O ideal é vestir-se de acordo com seu cargo e área e ter em mente que menos é sempre mais. Perguntar também não faz mal. “Se tiver dúvidas, o candidato pode perguntar diretamente à pessoa que o convidou para a entrevista”, orienta Andreia Santos.
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5 - Conte sua vida fora do escritório
Para algumas empresas, além do momento de discutir as experiências e formações do currículo do candidato, é relevante conhecer o que o candidato faz fora do âmbito profissional. “É necessário que nos conte como é seu dia-a-dia, trazendo informações como hobbies”, aponta Andreia Santos. Atividades extracurriculares, como voluntariado e viagens, ajudam a traçar o perfil do candidato.
6 – Perguntas curiosas vem aí!
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Seguindo a onda das grandes empresas, muitos processos seletivos têm incluído perguntas fora do comum aos candidatos, como por exemplo, “Como você coloca uma girafa na geladeira?”.
O objetivo desses testes é conhecer melhor a habilidade do indivíduo em lidar com situações críticas e obstáculos do dia a dia. Para respondê-las a dica é buscar soluções simples. “Muitas vezes não há resposta correta, o mais importante é o raciocínio adotado e a criatividade na resolução”, orienta Francine Silva, gerente de Recursos Humanos da Luandre. “No caso da girafa, uma resposta simples como ‘abrir a porta, colocar o animal e fechar’ demonstra objetividade e bom humor”, arremata Francine. Lembre-se: o que conta são os motivos de sua resposta.
7 – Ética pode ser mais relevante do que técnica
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Nessa etapa, além do conhecimento técnico adequado para a vaga, os empregadores buscam identificar as características da personalidade do candidato. Valores como ética e postura profissional fazem a diferença. “A capacidade de comunicar-se, por exemplo, pode ser desenvolvida, mas a postura é própria do candidato. Aspectos comportamentais genéricos, como pensar logicamente, também são importantes”, diferencia Andreia Santos.
8 – Seja versátil, mas com moderação
É importante que o candidato fale sobre experiências anteriores em outras áreas para potencializar suas qualidades, relatando metas e objetivos alcançados. “Dessa maneira, o recrutador conta com um volume maior de informações para definir se o candidato atende às expectativas da vaga”, orienta Angelina Vinci. Mas atenção: é preciso manter o foco nas características desejadas para a posição em disputa.
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