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Puxado pela administração pública, a geração de emprego formal, em 2013, apresentou crescimento de 29,7% ante o ano anterior. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e foram apresentados nesta segunda-feira, 18, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Pelo documento apresentado, a criação de emprego formal no ano passado foi de 1,490 milhão. O total de vínculos empregatícios também aumentou, passou de 47,4 milhões para 48,9 milhões - uma elevação de 3,14% entre 2013 e 2012.
O ministro, ao apresentar os dados, trouxe um discurso de otimismo. "Quem está em crise é o mundo, não somos nós", disse. "Vamos continuar gerando emprego", afirmou. Ele defendeu ainda que há uma campanha pessimista, mas que os números mostram o contrário. "A bolsa está subindo e o dólar está caindo", avaliou. Segundo ele, ao atingir o pleno emprego, é natural que se reduza a geração de novos postos. Dias ainda ponderou que o PIB em 2013 foi menor que em 2012 e que a geração de emprego acompanha esse movimento.
No entanto, não fosse o setor público, a criação de novas vagas teria sido bem menor. O segmento puxou o crescimento do emprego no ano passado, apresentou alta de 4,85% comparado ao ano anterior. Os dados mostraram ainda que o Centro-Oeste foi a região que mais criou emprego, com elevação de 5,50%.
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O ministro ainda destacou que os ganhos salariais continuam acima da inflação. No ano passado, o aumento real médio foi de 3 18%. Apesar disso, a diferença entre os maiores e os menores salários continua elevada, em 158,13%. Em 2012, essa diferença era de 166%. Ainda segundo a Rais, Roraima foi a única unidade da federação que apresentou retração em postos de trabalho, menos 1,6 mil, em função de demissões no serviço público. Para Dias, o Nordeste, que apresentou bom desempenho, geração de 313 2 mil postos (+5,5%), foi beneficiado por investimentos em novas plantas industriais.