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A indústria gerou cerca de 8 mil empregos no Estado de São Paulo em agosto, o que representa um aumento de 0,26% em relação ao mês de julho. Os dados foram divulgados pelo Fiesp/Ciesp, que realiza o estudo do Índice de Nível de Emprego Estadual e Regional da Indústria de São Paulo mensalmente.
De acordo com o estudo, essa é a quarta elevação mensal consecutiva e recorde para o mês, nos dados com ajuste sazonal. Na Baixada Santista, foram abertas 120 novas vagasna indústria.
De acordo com a pesquisa, nas cidades da Baixada que são cobertas pela Diretoria Regional do Ciesp Cubatão –- Cubatão, Guarujá e Bertioga – foram abertos 100 postos de trabalho, o que corresponde a um acréscimo de 0,79% em agosto sobre o mês anterior.
No ano, o acumulado é de 4,86%, representando um acréscimo de aproximadamente 600 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acréscimo é de 3,49%, o que equivale a aproximadamente 450 trabalhadores na região.
O índice foi influenciado pelas variações positivas dos setores de Produtos Químicos (1,28%), Metalurgia (1,19%) e Coque, Petróleo e Biocombustíveis (0,32%), que são os setores que mais influenciam na ponderação do cálculo do índice total na região. O resultado só não foi melhor devido a variação negativa do setor de Produtos de Metal exceto Máquinas e Equipamentos (-0,39%), que também influencia no cálculo do índice.
Quando comparados os meses de agosto dos anos de 2009 e 2010, o cenário melhora, pois em agosto/2009 o resultado foi positivo em 0,26%. Já nas cidades cobertas pela Diretoria Regional do Ciesp Santos –- Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe -- a variação ficou em 0,23%, o que significou um acréscimo de aproximadamente 20 postos de trabalho.
No acumulado do ano houve queda de 3,17%, representando uma redução de aproximadamente 200 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, a redução é de -4,79%, o que equivale a 300 trabalhadores a menos na região.
O índice apurado pela Regional do Ciesp Santos foi influenciado pelas variações positivas dos setores de Confecções de Artigos do Vestuário e Acessórios (8,82%) e Impressão e Reprodução de Gravações (0,21%), que são os setores que mais influenciam no cálculo do índice total da região. O resultado só não foi melhor devido as variações negativas dos setores de Produtos de Metal exceto Máquinas e Equipamentos (-4,01%) e Produtos Alimentícios (-0,28%) que também influenciam o cálculo do índice.
Quando comparados os meses de agosto nos anos de 2009 e 2010, temos um cenário pior, pois em agosto/2009 o resultado foi positivo em 0,53%.
No Estado
De acordo com dados da Fiesp a indústria gerou 8 mil vagas em agosto, o que corresponde a alta de 0,26% em relação a julho, configurando a quarta elevação mensal consecutiva e recorde para o mês, nos dados com ajuste sazonal.
Já na comparação com agosto de 2009 a alta é de 4,79%. Considerando os dados sem ajuste, houve aumento no nível de emprego de 0,31% em agosto.
No acumulado do ano até agosto, a indústria gerou 180 mil empregos – um crescimento de 7,49% em relação a agosto de 2009. Esse resultado também é o maior da série histórica, iniciada em julho de 2005.
Em agosto, dos 22 setores pesquisados, 15 tiveram desempenho positivo e 6 mais demitiram do que contrataram, logo um ficou estável. O setor que mais contratou em agosto foi o de máquinas e equipamentos (1,2%), seguido de produtos diversos (1,1%) e móveis (1,0%).
Na outra ponta, o setor que mais demitiu foi o de fabricação de coque e de produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis (-2,1%), seguido por produtos de madeira (-0,6%) e produtos textêis (-0,5%).
Atividade
Em julho, o Indicador de Nível de Atividade(INA) medido pela entidade apresentou alta de 0,6% em julho ante o mês anterior, depois de registrar queda em maio e junho. De acordo com a Fiesp, após a acomodação registrada no segundo trimestre, a atividade da indústria paulista volta a registrar tendência de crescimento neste trimestre e deve subir 11% até o fim do ano.
No ano até julho, a indústria de São Paulo registra crescimento de 12,7% no nível de atividade, valor que, segundo a entidade, deve diminuir um pouco até o fim do ano, já que, daqui em diante, a base de comparação é mais forte --a economia brasileira começou a dar sinais de recuperação da crise financeira no segundo semestre de 2009. Assim, a variação no ano deve ficar em torno de 11%.
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