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Oferecer emprego, renda e qualificação profissional a cidadãos maiores de 17 anos desempregados são os principais objetivos da Frente de Trabalho. Neste ano, o programa estadual, coordenado pela Secretaria estadual do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), implantou 2.772 bolsas, em 75 cidades.
Onze regiões foram atendidas nas ações – Grande São Paulo, Araçatuba, Baixada Santista, Barretos, Campinas, Franca, Marília, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Ribeira. Mococa, Itanhaém, Peruíbe, Jacupiranga e Valparaíso se destacaram entre os municípios atendidos, com 77, 74, 68, 55 e 49 bolsas, respectivamente.
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“Para participar, é preciso estar desempregado há pelo menos um ano, residir no estado de São Paulo há, no mínimo, dois anos, não ter familiar participante da ação e não receber qualquer benefício social equivalente”, destaca Luciano Lourenço, coordenador de Políticas de Inserção no Mercado de Trabalho da SERT. Segundo a coordenação do programa, foram investidos R$ 9,3 milhões, entre bolsas implantadas no final de 2013 e neste ano.
Durante seis ou nove meses, conforme a cidade parceira, os bolsistas selecionados prestam serviços de interesse local (quatro dias da semana – 6h/dia) e, no quinto dia, frequentam o curso de qualificação profissional. São 150 horas de qualificação (definida em até 30 dias após a implantação pela empresa executora). O grupo recebe bolsa-auxílio mensal de R$ 210, crédito de R$ 86 para a compra de alimentos e seguro de acidentes pessoais.
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Segundo Marcelo Félix, assistente administrativo do programa, “a maior demanda ocorreu nos cursos de assistente administrativo, recepcionista e vendedor varejista”. A capacitação ocorre através da parceria firmada com a Associação para a Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape) e o Centro Paula Souza.
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Nova oportunidade
A bolsa oferecida da Frente de Trabalho trouxe novos rumos na vida de Ivone Araújo, 40. Para a bolsista, que tem o ensino fundamental incompleto e há três meses atua como auxiliar no setor de distribuição de roupas do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), seria difícil uma recolocação profissional. “Sem o auxílio do programa, eu não teria oportunidade no mercado de trabalho”, conta.
Bolsas para reeducandos e egressos
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Além de promover a inserção do egresso no mercado de trabalho, o Pró-Egresso, programa vinculado à SERT, em parceria com a Frente de Trabalho, ofereceu 440 bolsas a reeducandos – masculinos e femininos – do regime semiaberto. Neste ano, também houve 320 admissões de egressos em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Atibaia, Bauru, Itapetininga, Itirapina, Lucélia, Lupércio, Marília, Mococa, Pacaembu, Piracicaba, São José do Rio Preto, São Vicente, Tupi Paulista e Valparaíso foram contempladas.
“O programa trabalha com duas vertentes: a qualificação de reeducandos do regime semiaberto e o cidadão que já deixou o sistema penitenciário e enfrenta dificuldades para uma colocação no mercado de trabalho”, encerra Meri Floriano, supervisora do programa.
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