Emprego

Emprego industrial cai pelo 5º mês seguido, diz IBGE

O resultado é a quinta queda consecutiva do indicador. Na comparação com setembro de 2012, o emprego industrial apontou uma queda de 1,4% em setembro

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 12/11/2013 às 12:19

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O emprego na indústria recuou 0,4% na passagem de agosto para setembro, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é a quinta queda consecutiva do indicador. Na comparação com setembro de 2012, o emprego industrial apontou uma queda de 1,4% em setembro deste ano. No acumulado de 2013, os postos de trabalho na indústria recuam 0,9%. Em 12 meses, o emprego industrial acumula queda de 1,0%.

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No terceiro trimestre, o emprego industrial recuou 0,9% em relação aos três meses imediatamente anteriores. O resultado dá sequência às taxas negativas observadas no primeiro e no segundo trimestres, de 0,2% e 0,1%, respectivamente. Já na comparação com igual período do ano anterior, o total do pessoal ocupado assalariado recuou 1,2% no terceiro trimestre deste ano. O resultado do índice mensal de setembro deste ano, de -1,4% contra igual mês do ano passado, foi a 24ª taxa negativa nesse tipo de confronto, apontou o IBGE.

O emprego na indústria recuou 0,4% na passagem de agosto para setembro (Foto: Divulgação)

Horas pagas

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O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,6% em setembro ante agosto. Em comparação a setembro de 2012, o indicador recuou 1,5%. O indicador relativo ao número de horas pagas pela indústria acumula quedas de 1,0% no acumulado do ano, e de 1,0% em 12 meses. Comparando o resultado de setembro com igual mês de 2012, o IBGE revelou que as taxas foram negativas em 10 dos 14 locais pesquisados e em 14 dos 18 ramos pesquisados.

Em termos setoriais, as principais influências negativas partiram do setor de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, com redução de 5,5% ante setembro do ano passado, e de produtos têxteis, com variação negativa de 6,2% no período. Em contrapartida, as principais influências positivas partiram do setor de borracha e plástico, com variação de 5,4% na mesma base de comparação.

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