Emprego

Brasil sente efeitos da crise, mas cria empregos, afirma Dilma

A presidente aproveitou o discurso para uma plateia de ativistas e diplomatas para citar as discussões no encontro do G-20, na Rússia no mês passado

Agência Brasil

Publicado em 08/10/2013 às 15:36

Atualizado em 01/08/2022 às 16:29

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Após o Fundo Monetário Internacional (FMI) manter a projeção de crescimento da economia brasileira para 2013 e reduzir a de 2014, a presidente Dilma Rousseff defendeu que o País sente os efeitos da crise, mas tem optado por uma outra saída, ao criar empregos e garantir políticas sociais.

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"Desde a eclosão da crise em 2008, a mensagem do Brasil tem sido clara: a saída da crise não virá pela redução da renda dos trabalhadores, pela diminuição do emprego formal, pela restrição às liberdades sindicais ou pela degradação das políticas sociais", afirmou Dilma, ao discursar na abertura da 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, em Brasília, nesta terça-feira, 08.

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"Acreditamos e praticamos políticas consistentes com essa mensagem", prosseguiu Dilma, destacando que o Brasil tem sofrido também as consequências da crise. "Mas nós geramos mais de 1 milhão de empregos formais e, desde que tomei posse em 1º de janeiro de 2011, geramos 4,7 milhões de empregos."

Dilma aproveitou o discurso para uma plateia de ativistas e diplomatas para citar as discussões no encontro do G-20, na Rússia no mês passado. "Na cúpula de São Petersburgo, os líderes do G-20 reconheceram que a situação da economia mundial continua frágil e uma das demonstrações dessa fragilidade são os altos níveis de desemprego. Os dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) registram a existência de 200 milhões de desempregados em todo o mundo, número que poderá seguir crescendo. Nesse contexto, os principais efeitos da crise tendem a recair muito sobre crianças e jovens, justamente a quem devemos nossos maiores esforços de proteção", afirmou.

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O FMI segue apostando que a economia brasileira crescerá 2,5% este ano, mas para o ano que vem, a projeção de alta foi reduzida de 3,2% para 2,5%.

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