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A indústria fechou 50 postos de trabalho na Baixada Santista no mês passado. É o que aponta a pesquisa mensal do nível de emprego da Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).
O nível de emprego industrial na Diretoria Regional do CIESP em Cubatão — região composta pelos municípios de Cubatão, Guarujá e Bertioga — apresentou resultado negativo em junho. A variação ficou -0,20%, o que significou uma queda de aproximadamente 50 postos de trabalho.
O acumulado do ano é de 1,81%, representando um aumento de aproximadamente 200 postos de trabalho. O número é, no entanto, o mesmo da queda dos postos nos últimos 12 meses, outros 200, um acumulado de -1,66%.
O índice do nível de emprego foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Metalurgia (-0,52%); Coque, Petróleo e Biocombustíveis (-1,47%) e Produtos Químicos (-0,07%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região.
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Santos
O nível de emprego industrial na Diretoria Regional do CIESP em Santos — região composta por seis municípios: Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe — apresentou resultado estável em junho. A variação ficou em 0,07%, o que significou um pequeno aumento de aproximadamente 10 postos de trabalho.
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No ano, o acumulado foi de -1,77%, representando uma queda de aproximadamente 150 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, a queda foi maior, com um acumulado de -3,98%, ou seja, menos 350 postos de trabalho.
O índice do nível de emprego foi influenciado pelas variações positivas dos setores de Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (3,38%) e Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (0,78%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região. O resultado só não foi melhor devido às variações negativas de Produtos de Minerais Não-Metálicos (-1,66%) e Impressão e Reprodução de Gravações (-1,20%).
Estado
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A indústria paulista demitiu 16,5 mil empregados em junho, o que equivale a uma queda de 0,64% em relação ao mês anterior, com ajuste sazonal. Trata-se do pior resultado desde 2006, quando o levantamento começou a ser feito, num indicativo de que a situação do emprego no setor tende a se agravar até o final do ano.
De acordo com Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, responsável pela pesquisa, “ninguém esperava um desempenho tão ruim”. “Nem em junho de 2009, diante dos reflexos da crise econômica de 2008, a queda no número de empregos foi tão expressiva”.
No acumulado dos últimos 12 meses (entre junho de 2013 e junho de 2014), são 96.500 profissionais demitidos.
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