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As comemorações de final de ano tradicionalmente intensificam a movimentação comercial e, para dar conta de atender a demanda, a indústria e o comércio costumam contar com ajuda extra. Em todo Brasil deverão ser contratados 163,6 mil trabalhadores temporários, 1% a mais do que no ano passado. Após o término do contrato, cerca de 8 mil pessoas devem ser efetivadas.
O levantamento foi encomendado pelo Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem) e pela Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de RH, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt) ao Instituto de Pesquisa Manager (Ipema).
De acordo com o presidente do Sindeprestem e da Fenaserhtt, Vander Morales, a desaceleração da economia - com avanço da inflação, alta da taxa de juros e dólar rompendo patamares anteriores – indica a possibilidade das contratações temporárias ficarem para a última hora. “A indústria, por necessidade de produção, contrata mão de obra adicional muito antes do comércio, este mais sensível aos rumos da economia. É possível que nesse ano o varejo primeiro avalie a movimentação comercial para depois contratar mão de obra extra, em meados de novembro”.
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