A avaliação é realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) / Divulgação
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A Secretaria da Administração Penitenciaria (SAP) inscreveu, neste ano, um total de 19.597 presos no Exame Nacional do Ensino Médio para Privados de Liberdade (Enem PPL) ante 17.380 em 2021. As provas serão aplicadas nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023 nas unidades penais do Estado de São Paulo.
Na região da Baixada Santista, 676 detentos farão a prova em quatro centros de reclusão que ficam nas cidades de Mongaguá e São Vicente: CPP de Mongaguá, CPP de São Vicente, Penitenciária 1 de São Vicente e Penitenciária 2 de São Vicente.
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O Enem PPL avalia o desempenho do reeducando que terminou o Ensino Médio e, a partir de critérios utilizados pelo Ministério da Educação (MEC), permite que ele tenha acesso ao Ensino Superior com programas como Sistema de Seleção Unificada (SISU) e Programa Universidade para Todos (ProUni) e Financiamento Estudantil (Fies).
A avaliação é realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Segundo o órgão, as provas têm o mesmo grau de dificuldade do Enem regular, que aconteceu nos dias 13 e 20 de novembro deste ano.
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Para o Secretário da Administração Penitenciária, Coronel Nivaldo Restivo, o exame anual é um instrumento valioso no processo educacional desenvolvido nas unidades prisionais. "Principalmente por possibilitar acesso ao Ensino Superior, contribuindo com nosso trabalho diário de reintegração social", explica. "Temos 185 pessoas privadas de liberdade matriculadas em centros de educação superior", observa.
Há alguns meses, presos que irão participar da avaliação têm reforçado os estudos a fim de garantir um bom desempenho no Enem PPL.
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