Meirelles mostrou ainda em sua apresentação a queda da Selic / Agência Brasil
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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou em apresentação nesta quinta-feira, 26, em São Paulo que a economia brasileira começa a se recuperar e a crescer de forma sustentável. "O crescimento se espalhou por todos os setores", disse ele, destacando que há também sinais da retomada do investimento, que foi muito penalizado durante a recessão de 2015 e 2016.
Tanto o consumo de bens duráveis como os investimentos em bens de capitais já mostram retomada, ressaltou Meirelles. O ministro citou ainda outros setores que sinalizam ter saído de seu pior momento, como o de vestuário, metalurgia, têxtil, equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos. "A indústria está em clara recuperação."
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O ministro ressaltou que após "sutil piora" os juros longos voltaram a cair. "O juro longo tem uma expectativa da economia de longo prazo e envolve os prêmios de riscos, por isso é importante", disse Meirelles.
Meirelles mostrou ainda em sua apresentação a queda da Selic, que na quarta-feira, 25, foi reduzida em 0,75 ponto porcentual pelo Banco Central, e destacou que a economia voltou a criar emprego e a taxa de desemprego vem caindo. "A taxa de desemprego ainda está elevada, mas está em trajetória de queda", afirmou, ressaltando que muita gente voltou ao mercado de trabalho.
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Ainda ao falar da recuperação da economia, Meirelles citou que o nível de ocupação aumentou e os indicadores de confiança seguem em trajetória de alta. Ele ressaltou que a retomada da confiança de empresários e consumidores é essencial para a recuperação da economia. "A confiança agora está em contínuo aumento", disse ele, ressaltando que isso é reflexo da agenda de reformas que o presidente Michel Temer começou a implementar no País.
Meirelles participa na tarde desta quinta-feira de evento na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Na abertura do evento, o presidente da instituição, Wolfram Anders, ressaltou a necessidade de que se feche um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.