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Setecentos e cinquenta e cinco cursos da área de humanas tiveram conceitos insatisfatórios no sistema de avaliação do Ministério da Educação. A lista, divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep) inclui 107 cursos públicos, a maioria municipais.
A avaliação inclui cursos de administração, ciências contábeis, direito, jornalismo, entre outros. Em Administração, o pior avaliado no País foi a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, que ficou com um Conceito Preliminar de Curso de apenas 0,72 pontos de um total que pode chegar até 5. No Estado de São Paulo, a Faculdade de Ciências Contábeis de Itapetininga, privada, foi avaliada com apenas 0,94.
Em Direito, o curso com pior avaliação pertence à Universidade Estadual da Bahia, com CPC de 0,80. Em São Paulo, o Centro Universitário Monte Serrat aparece em 26º lugar com CPC 1,51. Em Jornalismo, o pior curso fica em Ribeirão Preto, no Centro Universitário Uniseb, que teve conceito de 1,31 pontos. Em administração, 233 cursos tiveram CPC 1 e 2. Nas Ciências Contábeis, 133. Em Direito, 109.
Das 755 instituições mal avaliadas, 270 terão seus vestibulares congelados e serão proibidas de aumentar o número de vagas até que assinem um protocolo de melhorias com o Ministério da Educação. Essas são as reincidentes, que tiveram conceitos insatisfatórios por dois ciclos de avaliação seguidos, em 2009 e 2012.
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Em São Paulo, 69 cursos estão nessa situação. O Estado, que tem o maior número de cursos superiores do País, também é o que teve mais instituições punidas. A lista completa foi publicada hoje o Diário Oficial da União.
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