Educação

Matrículas na educação básica caíram 1% de 2012 a 2013

Os dados são do Censo da Educação Básica de 2013 divulgados hoje (25) pelo Ministério da Educação (MEC)

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 25/02/2014 às 17:52

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Número de matrículas na educação básica reduziu 1% de 2012 para 2013. O número passou de 50,5 milhões em 2012 para 50,04 milhões em 2013. Os dados são do Censo da Educação Básica de 2013 divulgados hoje (25) pelo Ministério da Educação (MEC).

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Segundo o ministro da Educação, Henrique Paim, a diminuição no número de matrículas se deve à redução da população e a uma melhoria do fluxo, ou seja, da aprovação dos estudantes. A redução maior, de 2,8%, ocorreu nos anos finais do ensino fundamental. Em 2012, havia na etapa 13,6 milhões de estudantes e, no ano passado, 13,3 milhões.  

A maior parte das matrículas, 82,6% estão na rede pública de ensino - 0,6% nas escolas federais, 36% nas estaduais e 46% nas municipais - e 17% na rede particular. As porcentagens apresentaram uma pequena alteração em relação ao ano passado, quando 83,5% das matrículas eram na rede pública e 16,5% na particular.

As matrículas na educação básica caíram 1% de 2012 a 2013 no Brasil (Foto: Matheus Tagé/DL)

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A educação em tempo integral e o ensino infantil foram destaque no censo. Entre 2010 e 2013, o número de matrículas em educação integral no ensino fundamental cresceu 139%, chegando a 3,1 milhões de estudantes. No último ano, o crescimento foi 45,2% nas redes pública e privadas, sendo que apenas na pública houve crescimento de 46,5%. Os números do censo também apontam um aumento de 7,5% de matrículas em creche em relação a 2012, totalizando 2,7 milhões de alunos.

"As ações que o ministério vêm empreendendo com estados e municípios estão dando resultado a partir de uma melhoria", diz Paim. O ministro também disse que não há falta de vagas no ensino de 6 a 14 anos. "No ensino fundamental temos hoje um atendimento na educação em termos universalizado, temos 98% dos estudantes de 6 a 14 anos atendidos. Temos que trabalhar fortemente na educação infantil na creche, na pré-escola e no ensino médio para melhorar esse atendimento”.

Ele acrescenta: "Mas isso não quer dizer que temos falta de vagas. Temos que ampliar e fazer com que o ensino médio seja mais atrativo e que a gente possa matricular mais estudantes no ensino médio".

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