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Valor da melancia cai pela quinta semana; melão e uva niágara também têm quedas

Avanço da colheita das safras de verão no Rio Grande do Sul, na Bahia e em SP derrubaram preços na Ceagesp

Nilson Regalado

Publicado em 31/01/2024 às 11:23

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Essa redução atingiu principalmente nas frutas graúdas, com mais de 12 quilos / Arquivo/Agência Brasil

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O avanço da colheita de melancia no Rio Grande do Sul provocou uma queda de 30% nos preços na porteira da fazenda, na comparação com a semana anterior. E essa redução atingiu principalmente nas frutas graúdas, com mais de 12 quilos. Na roça, o quilo da fruta fechou a semana cotado em R$ 0,74, segundo o portal HF Brasil, com dados coletados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola de Agronomia da USP (Cepea). Já na região de Teixeira de Freitas, na Bahia, a cotação da fruta foi a R$ 0,80 o quilo da fruta graúda, redução de 27% em uma semana. Somado ao frete, a melancia foi comercializada por R$ 2,57 o quilo na Ceagesp, o que significou um recuo de 10% em sete dias. A Ceagesp é a maior central atacadista de alimentos in natura da América do Sul.

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Este foi a quinta semana consecutiva de desvalorização nos preços da melancia na Ceagesp, mas, segundo os economistas da central, há pouca procura pela fruta, o que também contribui para a desvalorização das cotações.

MELÃO MIÚDO

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Na semana encerrada no dia 26, os preços do melão amarelo miúdo também se caíram na Ceagesp, segundo o HF Brasil. O amarelo foi cotado na média de R$ 55,00 a caixa de 13 kg. Isso representou uma queda nos preços doo atacado de 6% em relação à semana anterior. De acordo com os economistas, essa foi a terceira desvalorização semanal da fruta pequena na central atacadista.

Esse cenário se deve principalmente às exportações, que exigem produtos médio-graúdos, sobrando para o mercado brasileiro os melões de menor calibre. O fator climático também tem interferido, visto que chuvas recentes nas regiões produtoras têm dificultado o ganho de tamanho, colaborando para a queda de preços dos médio-graúdos. O melão requer muitas horas de sol por dia para que se desenvolva.

As expectativas para as próximas semanas são de reversão na pressão sobre o preço dos miúdos. A expectativa é pela volta às aulas porque as crianças costumam preferir o melão de menor tamanho, o que deve aumentar a procura pelo fruto.

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UVA DO RIBEIRA

Segundo apuração do hfbrasil.org.br, o mercado de uvas foi bastante lento na semana encerrada no dia 26. Em São Miguel Arcanjo, cidade localizada na região conhecida como Alto (Vale do) Ribeira, a demanda contida pressionou os preços, principalmente da niagara rosada.

Apesar disso, a qualidade das uvas é boa, já que as chuvas na região têm sido pouco intensas, e o clima mais ameno tem favorecido o desenvolvimento dos cachos.  Assim, a niagara foi comercializada a R$ 5,88 o quilo, em média.

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Assim, segundo o Cepea/USP, isso representou uma queda de 14,5% nas cotações do fruto em relação à semana anterior. A perspectiva para fevereiro é de redução na oferta de uva devido à aproximação do fim da safra 2023/24 em outras praças paulistas, como Louveira e Indaiatuba, o que pode impactar os preços. (Nilson Regalado)

 

Essa redução atingiu principalmente nas frutas graúdas, com mais de 12 quilos

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