Brasil
Em nota, o ministério afirmou que o site foi retirado do ar para "auditoria e atualização dos sistemas". Segundo a pasta, o acesso público à página será restabelecido até o fim desta semana "com informações em tempo real pela plataforma TerraBrasilis."
O site do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que disponibiliza dados sobre queimadas no Brasil está fora do ar após um ataque hacker ocorrido no dia 20 de julho / Pexels
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O site do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que disponibiliza dados sobre queimadas no Brasil está fora do ar após um ataque hacker ocorrido no dia 20 de julho.
Foi acessado o banco de dados públicos do site do programa Queimadas. O instituto e o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), do qual o Inpe faz parte, afirmam, em nota enviada à reportagem, que o monitoramento realizado não foi comprometido.
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O Inpe também diz que, apesar do acesso ao público ter sido interrompido no site, o mesmo não ocorreu com o acesso a dados disponibilizado a órgãos como o Ibama, Corpo de Bombeiros e Polícia Federal.
Julho, agosto e setembro costumam ser meses críticos de queimadas que, em muitos casos, estão relacionadas ao desmatamento no país, especialmente na Amazônia e no cerrado.
Em nota, o ministério afirmou que o site foi retirado do ar para "auditoria e atualização dos sistemas". Segundo a pasta, o acesso público à página será restabelecido até o fim desta semana "com informações em tempo real pela plataforma TerraBrasilis."
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Enquanto isso, o Inpe disponibilizou outro site (http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/queimadas/portal/) para acesso a, pelo menos, parte dos dados de queimadas no país.
O Inpe publicou uma nota em seu site sobre o ataque no dia 1° de agosto. Segundo o instituto, o ataque teria afetado somente a "camada superficial de acesso dos usuários e o hacker teve acesso às mesmas informações que o Inpe disponibiliza para qualquer pessoa que queira acessar imagens de seu interesse".
Dias antes, uma reportagem do site TecMundo afirmava que um hacker russo alegava ter invadido os sistemas do Inpe.
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O criminoso conhecido como Samurai (do grupo russo SecDet) teria comentado, em um chat de Telegram, as fragilidades dos sites governamentais e dado o passo a passo de como realizar a invasão no site do instituto de pesquisas espaciais.
Segundo a reportagem do TecMundo, a situação foi exposta no Twitter pelo especialista de ameaças que é conhecido como AkaClandestine.
O hacker também teria afirmado que a invasão não permitia qualquer tipo de controle sobre satélites. Tal informação foi destacada pelo Inpe na nota à imprensa de 1° de agosto.
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"Adicionalmente, informamos que não houve e não há possibilidade de qualquer agente externo 'assumir controle' dos satélites do Inpe", disse, em nota, o instituto. "Os controles dos satélites do Inpe fazem uso de um ambiente de comunicação e processamento totalmente independente da Internet."
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