Em 2022, delegacias tiveram 334 denúncias registradas formalmente durante os primeiros seis meses / NAIR BUENO/DL
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Estatísticas divulgadas por meio do portal da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) apontam que as delegacias localizadas nos municípios da Baixada Santista e do Vale do Ribeira registraram quase 400 casos de estupro durante o primeiro semestre de 2023. Os números são os mais altos para o período em mais de dez anos, sendo superados apenas pelos dados de 2012.
Os números da SSP retratam os problemas com crimes nos 645 municípios paulistas e permitem o planejamento de ações policiais e de investimentos no setor para o ano. Os dados de boletins de ocorrência do mês de junho foram divulgados na última semana de julho e indicam um total de 395 boletins de ocorrência somando casos de estupro e estupro de vulneráveis.
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Essa quantidade de crimes, desta natureza, denunciados entre janeiro e junho de 2023 é mais alta do que todos os primeiros semestres dos últimos dez anos. Em 2022, as delegacias tiveram 334 denúncias registradas formalmente durante os primeiros seis meses. No ano anterior, este número foi de 296.
Já em 2020, os DPs da Baixada Santista e do Vale do Ribeira somaram 289 boletins, enquanto este número foi mais alto em 2019, quando chegou a 329. Em seguida, 2018 terminou junho com 341 crimes desta natureza relatados pelas vítimas e 2017 teve dados inferiores, totalizando 237 estupros e estupros de vulneráveis.
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Em 2016, as delegacias somaram 206 boletins de ocorrência. No caso do ano de 2015, o relatório da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo aponta que os dados de casos de estupro de vulneráveis se encontram indisponíveis e o primeiro semestre foi encerrado com 184 denúncias.
Já de 2014, para trás, não é possível apontar quantos casos específicos em que pessoas vulneráveis foram vítimas de violência sexual, uma vez que a SSP não disponibilizou estes dados em separado. Entretanto, o órgão estadual indica que 2014 teve um total de 233 boletins de ocorrência de estupro ao longo do primeiro semestre.
Em 2013 esse número foi de 340, enquanto em 2012 os seis primeiros meses terminaram com 420 casos, número este superior ao registrado em 2023.
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