Brasil

'Se prepara. Não tem Carnaval de 2022', afirma microbiologista Atila Iamarino

Segundo ele, sem o isolamento social, inclusive, com lockdown em situações sérias, o uso de máscara e a ampliação rápida da vacinação no Brasil, o evento não poderá ser realizado no ano que vem

Da Reportagem

Publicado em 05/04/2021 às 12:11

Atualizado em 05/04/2021 às 12:15

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Atila ainda sugeriu que os negócios que dependem de aglomeração busquem novos ambientes / Reprodução

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O microbiologista Atila Iamarino, uma das principais referências da ciência no país, fez um alerta ao falar sobre o Carnaval de 2022. Segundo ele, sem o isolamento social, inclusive, com lockdown em situações sérias, o uso de máscara e a ampliação rápida da vacinação no Brasil, o evento não poderá ser realizado no ano que vem.

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“Sem essas medidas, sem o distanciamento, sem essas outras coisas, se prepara porque isso não vai passar. Não tem Carnaval de 2022. E não sou que estou falando, estou constatando o que está acontecendo. A gente está com o braço quebrado e se a gente não parar para deixar esse braço regenerar, ele vai continuar doendo, você vai continuar sem poder usar esse braço e vai continuar com ele machucado. A gente tem que colocar o gesso, deixar aquilo parado, deixar cicatrizar, curar e depois voltar a usar bem. O Brasil não está deixando a ferida da Covid-19 cicatrizar”, disse.

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Segundo ele, sem essas ações, a pandemia pode durar anos por aqui. Atila ainda sugeriu que os negócios que dependem de aglomeração busquem novos ambientes e readequação dos serviços oferecidos.

“Se você tem comércio, se você depende de aglomeração de pessoas, se você precisa de um ambiente que as pessoas precisam se juntar para trabalhar, se prepara para uma longa jornada. Pense em readequar o seu espaço, pense em fazer mesa de alimentação em área externa, pense em abrir janelas no seu ambiente para deixar o ar circular, porque esse vírus não vai embora. E o Brasil está garantindo isso aqui. Saiba que esse é um problema longo e vai demandar uma ação longa, inclusive por falta de ação de agora”.

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