MUNICÍPIO DE SALTO
Sargento da PM matou dois colegas a tiros na manhã desta segunda na 3ª Companhia do 50º BPMI em Salto, no interior de São Paulo
Viatura da Polícia Militar / Nair Bueno/Diário do Litoral
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Um sargento da Polícia Militar entrou no prédio da 3ª Companhia do 50º BPMI (Batalhão de Polícia Militar do Interior), em Salto, município do interior de São Paulo, e matou dois colegas a tiros na manhã desta segunda, segundo a assessoria de imprensa da PM.
As mortes foram confirmadas pelo batalhão. As vítimas são um capitão e outro sargento. Ainda não há informações sobre o motivo do crime.
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O estado de saúde do sargento não foi informado. Também não há detalhes sobre o tipo de arma utilizada.
Segundo o Corpo de Bombeiros, eles foram acionados por volta das 8h50 para socorro de dois policiais militares com ferimentos de arma de fogo.
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A Polícia Militar divulgou uma nota em que lamenta o episódio.
"É com extremo pesar que a Polícia Militar informa que nesta segunda-feira (15), por volta das 9h, dois policiais militares foram atingidos por disparos de arma de fogo efetuados por um sargento da Instituição por razões ainda a serem esclarecidas. Infelizmente, as vítimas entraram em óbito", diz a nota.
Segundo a PM, todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento, e a Corregedoria acompanha as apurações.
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Outros casos
Neste domingo (14), um policial civil foi preso sob suspeita de matar a tiros quatro colegas numa delegacia em Camocim (CE), cidade a 350 quilômetros de Fortaleza.
Ele chegou a fugir numa viatura da corporação, mas se entregou num quartel da Polícia Militar logo em seguida. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.
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As vítimas foram os escrivães Antonio Claudio dos Santos, Antonio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira, e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira.
Em 5 de abril, em São Paulo, um capitão e um cabo da Polícia Militar mataram a tiros um sargento em um batalhão no Jardim Santa Emília, na zona sul.
O capitão Francisco Laroca disparou três vezes contra o sargento Rulian Ricardo durante um desentendimento dentro da 4ª Companhia do 46º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano. O motorista que acompanhava Laroca, o cabo identificado como Rizzo, efetuou um quarto disparo.
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Rulian foi atingido no pescoço e na região do tórax. Ele foi prontamente socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Laroca é capitão da PM paulista desde novembro de 2020. Antes disso, esteve no Corpo de Bombeiros, também como capitão, por 12 anos. Ele também é suplente na Câmara Municipal de São Paulo filiado ao PSB, obteve 2.275 votos na última eleição.
Rulian ingressou na corporação em junho de 2006. Em 2020, quando atuava em Franca, no interior paulista, ele salvou uma criança que havia se engasgado com uma moeda de R$ 0,10 e foi homenageado na cidade.
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