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Santista, novo ministro da Justiça, André Mendonça, fez carreira na AGU

Ele também é cotado como o ministro que poderá ser indicado para a vaga que será aberta após a aposentadoria de Celso de Mello no STF

Da Reportagem

Publicado em 28/04/2020 às 14:04

Atualizado em 28/04/2020 às 17:35

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André Mendonça nasceu em Santos no ano de 1972 / Isac Nóbrega/Presidência da República/Divulgação

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Com informações da Folhapress

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Nascido em Santos e profissional de carreira na AGU (Advocacia-Geral da União), André Luiz de Almeida Mendonça, de 47 anos, foi o nome escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, cargo que ficou vago após a exoneração do ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro.

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De família religiosa, Mendonça nasceu no ano de 1972, no litoral de São Paulo e é advogado da União desde 2000 e, antes de assumir o comando da AGU, no ano passado, foi assessor especial da CGU (Controladoria-Geral da União) entre 2016 e 2018.

O novo ministro da Justiça, que também é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília, foi corregedor da AGU na gestão de Fabio Medina Osório, no governo Michel Temer e chegou ao governo Bolsonaro por indicação do ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Wagner Rosário, com o apoio da bancada evangélica.

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A sua transferência para a Justiça teve o apoio da cúpula militar e a articulação do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), José Dias Toffoli. A expectativa agora é a de que ele melhore a relação de Bolsonaro com o Poder Judiciário.

Formado em direito em 1993 na Faculdade de Direito de Bauru, o novo ministro fez mestrado na Universidade de Salamanca, na Espanha, sobre Corrupção e Estado de Direito e é doutorando na mesma instituição com o projeto Estado de Direito e Governança Global. Ele também é pós-graduado em Direito Público pela Universidade de Brasília.

André Mendonça também é cotado como o ministro “terrivelmente evangélico”, segundo palavras do presidente Jair Bolsonaro, que poderá ser indicado para a vaga que será aberta após a aposentadoria de Celso de Mello no STF (Supremo Tribunal Federal), em novembro.

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A indicação atenderia a um apelo da bancada evangélica, que pediu ao presidente que um representante deles ocupe um cargo no Supremo, na tentativa de tornar o perfil da corte mais conservador.

Mendonça ganhou destaque na AGU ao ser vencedor da categoria especial do Prêmio Innovare/2011 pelas práticas de combate à corrupção adotadas pela Advocacia-Geral da União. A condecoração homenageia práticas eficientes no Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e advocacia.

 

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