Rio Guaíba, em Porto Alegre, transbordou por causa das chuvas / Giulian Serafim/PMPA
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O Rio Grande do Sul registrou até este sábado 55 mortes por causas dos temporais que atingem o estado há seis dias. O número foi atualizado pela gestão Eduardo Leite (PSDB).
Mais cedo, o governo chegou a dizer que havia 57 mortos, mas depois retificou a informação. Há sete mortes que estão em investigação para determinar se tiveram relação direta com as chuvas.
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Lula vai ao estado
O presidente Lula (PT) anunciou que vai visitar o território gaúcho neste domingo para acompanhar a crise de perto.
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“Estou em contato permanente com os ministros e o comando militar que estão no Rio Grande do Sul. Amanhã retorno ao estado para acompanhar e reforçar o trabalho coordenado com o governo do estado e as prefeituras nesse momento tão difícil”, disse Lula neste sábado.
Há também 74 desaparecidos e 107 pessoas feridas. A Defesa Civil soma 82,5 mil pessoas fora de casa, sendo 13,3 mil em abrigos e 69,2 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos.
Região metropolitana vive caos
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Segundo informações da Folha, cidades como Canoas e São Leopoldo, na região metropolitana da capital gaúcha, vivem cenário de caos, com áreas alagadas que só podem ser acessadas por barcos e famílias que estão isoladas aguardando por resgate.
O Aeroporto Internacional Salgado Filho amanheceu com as pistas alagadas e foi fechado por tempo indeterminado. Já o nível do rio Guaíba chegou à maior altura de sua história.
O governador Eduardo Leite afirmou no fim da tarde deste sábado que a prioridade no momento é salvar vidas e dar dignidade para quem perdeu tudo. "As pessoas que foram vítimas da tragédia não podem ser vítimas da desassistência”, disse ele.
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O governo paulista também enviou pessoal e equipamento para auxiliar no atendimento às vítimas.
Ao todo, 317 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 510,5 mil pessoas.
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