Levantamentos apontam que os vinhos importados clandestinamente e sem garantia de qualidade tinham dentre outros destinos o mercadão municipal de São Paulo / Divulgação / Receita Federal
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A Receita Federal em São Paulo deflagrou na manhã desta quinta-feira (29), a Operação Evoé, com o objetivo de combater o descaminho de vinhos.
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A operação contou com a participação de 11 servidores, que atuam sobre três estabelecimentos localizados na capital paulista. Estima-se que serão apreendidas cerca de 20 mil garrafas da bebida, com valor aproximado de R$ 10 milhões.
Levantamentos apontam que os vinhos importados clandestinamente e sem garantia de qualidade tinham dentre outros destinos o mercadão municipal de São Paulo, ponto turístico famoso da capital paulista. As bebidas também seriam vendidas por meio de perfis em redes sociais.
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A importação clandestina de vinhos é muitas vezes realizada por organizações criminosas e envolve a prática de outros crimes, como roubo e latrocínio, com utilização de veículos roubados ou furtados para transporte da carga irregular, roubo de cargas e até mesmo homicídio.
Além de ser lesiva à economia brasileira, a prática também prejudica o consumidor, pois as condições inadequadas de transporte e de armazenamento do produto interferem em sua qualidade. Além disso, não há garantia de legitimidade dos produtos, que podem ser adulterados ou falsificados.
O nome Evoé faz referência ao grito de evocação proferido pelas sacerdotisas que cultuavam o deus Baco, conhecido como Deus do Vinho, na Roma Antiga.
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