Chamada de Efeito Doppler, a tecnologia permite detectar a velocidade do automóvel até 50 metros depois da passagem pelo aparelho. / Reprodução - Divulgação
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Uma nova tecnologia de fiscalização está em fase experimental. Os motoristas que tentam driblar os radares devem ficar atentos. Ela hoje é testada em cidades brasileiras como Curitiba (PR) e também no interior de São Paulo.
Diferente dos equipamentos convencionais, que medem a velocidade por meio de sensores no asfalto, a novidade utiliza a medição de ondas eletromagnéticas para identificar condutores acima do limite antes deles passarem pelo equipamento.
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Chamada de Efeito Doppler, a tecnologia permite detectar a velocidade do automóvel até 50 metros depois da passagem pelo aparelho: ou seja, se o veículo passar da velocidade permitida logo após o radar, dentro dessa distância o equipamento é capaz de flagrar a irregularidade - e gerar a autuação.
Onde estão os novos radares?
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Já podem ser vistos no interior de São Paulo e em Curitiba (PR).
Em São Paulo, 13 desses aparelhos foram instalados em seis rodovias: Washington Luís (SP-310), Luiz de Queiroz (SP-304), Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225) e César Augusto Sgavioli (SP-261).
Na Irineu Penteado (SP-191), e na Assis Chateaubriand (SP-425), também há aparelhos.
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Além da fiscalização de velocidade, os "radares à prova de espertinhos" também podem flagrar outras infrações de trânsito, como avanço de sinal vermelho e mudança de faixa em local proibido.
De acordo com a especialista em direito de trânsito e segurança pública Jackeline Santos, em entrevista ao UOL, essa tecnologia faz com que o condutor não apenas diminua a velocidade "em cima" do radar, mas também permaneça dentro do limite da via por pelo menos cinquenta metros após a localização do dispositivo.
"Qualquer estudo ou implantação de novas tecnologias relacionadas à segurança viária é válido e torço para que os condutores, mesmo sem a presença da fiscalização de trânsito, mantenham-se dentro da velocidade permitida. A grande maioria dos acidentes de trânsito nasce do cometimento de um ato infracional e nenhuma morte no trânsito é aceitável".
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Em Curitiba, os equipamentos já têm obtido bons resultados.
Segundo o coordenador da Unidade de Monitoramento por Dispositivos Eletrônicos da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito do município, Herick Dal Gobbo, ao UOL, essa é uma tendência que deve se espalhar por outras cidades do país.
"Temos verificado nos editais por todo Brasil que o doppler é uma tendência pelos municípios. Além disso, esse tipo de equipamento requer menos manutenções corretivas, tornando a fiscalização mais eficaz", conta Herick.
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Esses equipamentos estão homologados por portaria do Inmetro e são aferidos periodicamente, conforme resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
*Com informações do UOL
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