Projeto enfrentará desafios, mas trará benefícios por onde passar / Divulgação
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Um trem-bala capaz de ligar São Paulo ao Rio de Janeiro em menos de duas horas. Este 'sonho' já tem data para sair do papel. A empresa responsável pelo projeto - o primeiro no País - garante que as obras devem iniciar em 2027 e serão finalizadas em 2032.
Com a promessa de reduzir o tempo de viagem entre as duas maiores metrópoles do País, essa inovação visa não apenas oferecer rapidez, mas também conforto e eficiência aos passageiros. No entanto, mesmo com diretrizes para início, o projeto terá muitos desafios a enfrentar.
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Em 2023, o projeto para implementação do trem-bala foi autorizado pela Agência de Transportes Terrestres (ANTT). Entretanto, o custo do empreendimento ainda é um fator de grande preocupação. Estima-se que o investimento necessário seja da ordem de R$ 34 bilhões, embora especialistas prevejam que esse valor possa ultrapassar R$ 50 bilhões.
Entre os desafios previstos para o projeto estão as características geográficas entre Rio e São Paulo. O trajeto envolve montanhas, vales e a construção de túneis e viadutos de longo alcance, o que eleva significativamente os custos.
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Além disso, a execução das obras deve enfrentar questões como a desapropriação de terras ao longo do trajeto; a necessidade de adaptar a infraestrutura ferroviária existente; e os impactos climáticos, como chuvas e enchentes, que podem comprometer a integridade dos trilhos.
Mas nem só desafios envolvem o projeto. Os benefícios que o trem-bala trará vão muito além da simples mobilidade. O novo modal de transporte deve impulsionar o desenvolvimento econômico em cidades por onde passará, como São José dos Campos e Volta Redonda, além de gerar milhares de empregos diretos e indiretos durante sua construção e operação.
Outro benefício significativo é o alívio nos aeroportos de Guarulhos e Galeão, além da redução dos congestionamentos nas principais rodovias. O respeito ao meio ambiente também é uma vantagem, pois o trem-bala diminuiria a emissão de carbono advinda dos meios de transporte tradicionais.
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