Economia

Preço da gasolina fica estável pela segunda semana seguida

Na média nacional, o combustível foi vendido a R$ 5,03 por litro, contra R$ 5,04 da semana anterior

NICOLA PAMPLONA - Folhapress

Publicado em 02/12/2022 às 15:32

Atualizado em 02/12/2022 às 15:37

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O preço da gasolina está sem ajustes nas refinarias da Petrobras desde o início de setembro, ficando a maior parte desse período abaixo das cotações internacionais / José Cruz/ Agência Brasil

O preço da gasolina nos postos brasileiros ficou estável esta semana, segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Na média nacional, o combustível foi vendido a R$ 5,03 por litro, contra R$ 5,04 da semana anterior.

Foi a segunda semana de estabilidade após seis semanas consecutivas de alta, provocada principalmente pela escalada das cotações do etanol anidro, que representa 27% da mistura vendida nos postos.

O preço da gasolina está sem ajustes nas refinarias da Petrobras desde o início de setembro, ficando a maior parte desse período abaixo das cotações internacionais. Com a queda do petróleo nos últimos dias, porém, a estatal está vendendo o produto com preços mais caros.

Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço médio da gasolina no país está 3%, ou R$ 0,11 por litro, acima da paridade de importação, conceito que simula quanto custaria para importar os produtos.

O preço do etanol hidratado também ficou estável nos postos, a R$ 3,85 por litro, após semanas consecutivas de alta. O biocombustível tem aumento acumulado de 15% desde os R$ 3,37 por litro atingidos na última semana de setembro.

Segundo a ANP, o litro do diesel foi vendido a R$ 6,55 por litro, também estável em relação à semana anterior. A Petrobras não reajusta o preço do produto desde meados de setembro.

Último combustível a ter o preço revisado nas refinarias da Petrobras, com corte de 5,3% em novembro, o gás de cozinha foi vendido a R$ 109,75 por botijão de 13 quilos, R$ 0,20 mais barato do que na semana anterior.

A recuperação dos preços dos combustíveis nas últimas semanas somou-se à pressão de alimentos para voltar a pressionar a inflação em novembro. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) passou a 0,53% em novembro, depois de alta de 0,16% no mês anterior.

Essa é a taxa mensal mais elevada desde junho, quando o IPCA-15 avançou 0,69%, de acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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