Operação Cartomante
Os homens, juntamente com uma mulher, são suspeitos de dar golpes em falsas consultas espirituais; vítima alega prejuízo de R$ 850 mil
O grupo foi investigado pela polícia durante três meses após uma moradora de Itapetininga, no interior de São Paulo, relatar ter sido vítima do golpe, tendo prejuízo de R$ 850 mil / Polícia Civil
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A Polícia Civil de São Paulo, com apoio de policiais do Rio de Janeiro, prendeu dois homens investigados por estelionato com revólveres, pistolas e fuzis na tarde de sexta-feira (11). A prisão, que aconteceu em dois endereços do Rio de Janeiro, é resultado da Operação Cartomante, deflagrada para desmantelar o grupo suspeito de aplicar golpes em falsas consultas espirituais.
Uma mulher acusada de se passar por taróloga também é investigada.
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O grupo foi investigado pela polícia durante três meses após uma moradora de Itapetininga, no interior de São Paulo, relatar ter sido vítima do golpe, tendo prejuízo de R$ 850 mil.
Segundo informou, uma mulher que se passava por guia espiritual prometeu solucionar seus problemas pessoais e ajudar sua mãe falecida, que, segundo a suspeita, passava por sofrimento e “não subia para o céu”.
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Para as consultas, que aconteceram de julho a outubro de 2022, eram realizados pagamentos via Pix.
Durante os trabalhos, os policiais conseguiram a quebra de sigilo telefônico e bancário da investigada e identificaram, além dela, um homem para quem eram feitas as transferências e uma terceira mulher envolvidos no crime.
A equipe também descobriu os endereços onde eram feitos os atendimentos em São Paulo e mais três imóveis pertencentes ao grupo, localizados no Rio de Janeiro.
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Foram solicitados mandados de busca e apreensão e o bloqueio das contas bancárias usadas no esquema à Justiça, que autorizou as medidas.
No primeiro endereço, no Brooklin, em São Paulo, foi apreendida uma pistola calibre 380, com numeração suprimida, e várias munições intactas.
Já no endereço usado para atendimentos, no Rio de Janeiro, um homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo após ser flagrado com uma pistola semiautomática calibre 7.65.
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Ainda foram apreendidos panfletos de divulgação e um celular.
Já na residência da mulher, também na capital carioca, o dono das contas usadas para receber o dinheiro foi preso em flagrante por possuir uma espingarda calibre 12 sem registro.
No local, também foram apreendidos R$ 106 mil em espécie, nove relógios de marca, mais seis pulseiras de ouro, todos avaliados em R$ 272 mil, além de 10 armas de fogo, entre fuzis, carabinas, pistolas e revólveres, e porções de maconha.
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A dupla presa foi levada para a delegacia.
Agora, as investigações continuam para identificar outras possíveis vítimas e conseguir prender a outra envolvida.
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