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Planalto nomeia Alckmin e oficializa início da transição para o governo Lula

A nomeação saiu no Diário Oficial da União desta sexta-feira, e oficializa o processo de troca de gestões

MARIANNA HOLANDA - FOLHAPRESS

Publicado em 04/11/2022 às 09:26

Atualizado em 04/11/2022 às 09:27

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Com o aval, transição deve ter início em breve / Governo de SP

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O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, nomeou o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin para coordenar a equipe de transição de governo. 

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A nomeação saiu no Diário Oficial da União desta sexta-feira (4), e oficializa o processo de troca de gestões. 

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Alckmin vai desempenhar o Cargo Especial de Transição Governamental. 

Na quinta-feira (3), o vice-presidente eleito teve as primeiras reuniões em Brasília com o atual governo. Nesta sexta, visitará o CCBB, onde ficará a equipe de transição a partir da próxima semana. 

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A futura gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme a lei, poderá indicar mais 50 nomes até 31 de dezembro. Integrantes do Planalto dizer esperar a lista até, no máximo, segunda-feira (7). 

Desde terça-feira, o Palácio do Planalto realiza reuniões com AGU, CGU e Economia para tratar sobre transição. Nesta quinta, o secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Assunção, pediu aos outros ministérios que indiquem nomes para compor Gabinete de Apoio à Transição (GAT) – que auxiliarão os nomes de Lula a fazer um raio-X do Executivo federal. 

A Casa Civil convocou uma reunião com todos os indicados, por parte do governo, para sexta-feira (4). 

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Alckmin chegou até mesmo a conversar com o presidente Jair Bolsonaro (PL), na véspera. 

Segundo ele contou a jornalistas, o chefe do Executivo disse que vai colaborar com a transição entre governos. 

O encontro entre os dois ocorreu no gabinete do presidente, no terceiro andar do Palácio do Planalto, a pedido de Bolsonaro, após Alckmin sair de uma reunião com os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, para discutir a transição de governo. 

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"Foi positivo. O presidente convidou. Estávamos saindo já e [ele] reiterou o que disse o ministro Ciro Nogueira e o ministro general [Luiz Eduardo] Ramos da disposição do governo federal de prestar todas as informações, colaborações, para que se tenha uma transição pautada pelo interesse público", contou Alckmin. 

O vice-presidente eleito foi questionado se Bolsonaro o parabenizou pela vitória, mas evitou responder a essa pergunta. 

"O presidente fala depois o teor da conversa, mas foi em resumo reiterar os compromissos em relação à transição, pautada pela transparência, pautada pela continuidade dos trabalhos, pelo planejamento, pela previsibilidade", disse. 

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A declaração de Alckmin, que também é coordenador da transição pelo governo eleito, foi dada após reunião no TCU (Tribunal de Contas da União). 

Mais cedo, no Palácio do Planalto, o vice de Lula afirmou que a reunião foi "proveitosa" e que a transição "já começou" e será instalada na próxima segunda-feira (7) no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. 

Depois do encontro com Ciro Nogueira, Alckmin concedia entrevista à imprensa no momento em que Bolsonaro chegou ao Planalto. O chefe do Executivo mandou avisá-lo que estava lá e gostaria de cumprimentá-lo. 

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O vice-presidente eleito então subiu até o gabinete presidencial, onde ficou com o chefe do Executivo por menos de dez minutos, a portas fechadas. Segundo relatos, Bolsonaro disse que sua equipe era bem-vinda e que deixariam tudo disponível para a transição. 

Interlocutores do presidente contam que ele passou o dia em reuniões no Alvorada, mas que tinha a vontade desde cedo de cumprimentar o ex-governador de São Paulo. Por isso, foi ao Planalto, onde ficou por cerca de meia hora apenas.

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