Brasil

Piovani x Scooby: 'atriz poderia priorizar outro meio de cobrança', diz advogada

Segundo especialista, expor as crianças na internet não é a melhor forma de cobrar por pensão

Da Reportagem

Publicado em 30/01/2023 às 15:26

Atualizado em 30/01/2023 às 15:58

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Processo teria sido movido após a atriz afirmar que o surfista não havia pagado o valor acordado da pensão dos filhos / Reprodução/Instagram

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Ganhou repercussão nos últimos dias a notícias de que a atriz Luana Piovani, 46, diz que está sendo processada pelo ex-marido, Pedro Scooby, 34. O processo teria sido movido após a atriz afirmar que o surfista não havia pagado o valor acordado da pensão dos filhos, Dom, de 10, Bem e Liz, de sete anos.

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"Cheguei aqui no começo da semana, e tinha um processo. Ou seja, o Pedro abriu um processo contra mim e marcou uma audiência na semana que vem. Ele está querendo me calar. E eu entendo, porque queima muito o filme dele todas essas vezes que eu venho contar as faltas que ele comete, só que funciona, por isso que eu faço", diz Luana em reportagem publicada pelo Uol.

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Scooby abriu o processo em Portugal, país esse que Piovani afirma ter legislação favorável a homens em casos como esse.

Luana alega que Scooby anexou até fotos nuas dela no processo e que fez tudo de forma pensada, até mesmo em onde abrir o processo, que foi onde ela mora e vive com os filhos. Piovani já afirmou também que caso fosse no Brasil o processo teria contornos diferentes, como maior inclinação de defesa da mulher.

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Porém, a advogada Dra. Lorrana Gomes explica que não é bem assim.

Segundo ela, apesar das falas de Luana, é preciso entender que a Justiça brasileira vai sempre prezar pelo direito da criança.

"Isso inclui os elementos como direito de visitas, guarda, como o direito da imagem. E quando uma mãe expõe que o pai não está pagando a pensão, ela expõe, de certo modo, também a condição da criança, quando nós temos uma meio legal para essa cobrança, sendo possível inclusive solicitar a prisão civil. Então não é indicado que a mãe fique expondo a situação da criança na internet ou em qualquer meio", alertou.

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Lorrana completa dizendo que Luana poderia cobrar tais valores judicialmente. "Então expor, sobretudo na internet, não é aconselhável. Até porque o que fica no ar é difícil ser removido depois.", finalizou.

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