Pablo Marçal / Bruno Hoffmann/Gazeta de S. Paulo
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O anúncio de o PT ter conseguido atrair o Pros para sua coligação em apoio à chapa de Luiz Inácio Lula da Silva não caiu nada bem para Pablo Marçal, candidato à Presidência pela sigla. Em entrevista à Rádio Trianon e à Gazeta de S. Paulo e Diário do Litoral, na manhã desta segunda-feira, Marçal atacou Lula por diversas vezes, chamando o líder das pesquisas de "ladrão", "vagabundo", "analfabeto" e "defunto político".
"Só peço que não tirem o meu direito de ser candidato", afirmou Marçal pela rádio, e garantiu que vai até o fim para garantir que seu nome esteja nas urnas.
O nome do candidato de 35 anos foi lançado oficialmente pelo Pros em convenção partidária e registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) enquanto a legenda estava sob o comando de Marcus Holanda. Porém, uma decisão judicial voltou a presidência da sigla para Eurípedes Júnior, que fez nova convenção, retirou a candidatura de Marçal e declarou apoio a Lula.
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O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, concedeu na última sexta-feira (19) o prazo de 72 horas para que o Pros e o candidato Pablo Marçal se manifestem sobre a candidatura.
Marçal, que está esperançoso de ser efetivado na disputa, elevou o tom contra o ex-presidente: "Ele é um ladrão. Parece que o povo está com amnésia, mas não é amnésia. O povo está é com dificuldade de querer o novo".
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Questionado por que estava batendo mais forte em Lula do que na entrevista anterior à rádio, em junho passado, ele respondeu: "Ué, o Lula está querendo roubar a minha candidatura. Vou bater em quem?".
Na entrevista, ele também chamou Bolsonaro de "uma pessoa decente" e de "cara do bem", mas que seria um "antibiótico" que não conseguiria mais combater Lula.
O candidato ainda disse sobre Lula: "Não sei como defunto fala, como defunto está liderando pesquisa. Este país parece país de gente louca". Ele também classificou o petista como "analfabeto".
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Marçal foi entrevistado pelo apresentador do Metrópole em Foco, Pedro Nastri, pelo repórter da Gazeta, Bruno Hoffmann, e pelo colunista Célio Egidio, também da Gazeta.
O empresário goiano falou sobre diversos outros temas, como propostas de governo, como comporia o seu ministério e por que acredita que é possível transformar o Brasil "mudando a mente" da população. Ele também foi questionado sobre o episódio do Pico dos Marins, no interior de São Paulo, quando colocou a vida de pessoas em risco atuando como coach.
A mesa foi composta ainda por três jovens estudantes de comunicação social da Cásper Líbero e da Anhembi Morumbi, que também puderam fazer perguntas ao candidato: Murillo Souza, Giovanna Moretti e Bianca Simões.
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