Brasil
Ministros França e Waldez atenderão prefeitos da Baixada Santista e Vale do Ribeira para receber demandas nesta sexta-feira (24), na sede da Autoridade Portuária de Santos (SPA)
Nesta quinta-feira (23), atracou no Porto de São Sebastião o navio Atlântico, o maior da Marinha Brasileira, equipado com ampla equipe de saúde e equipamentos / Reprodução/Governo Federal
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As ações de socorro às vítimas da tragédia provocada pelas chuvas serão intensificadas no litoral paulista. Nesta quinta-feira (23), atracou no Porto de São Sebastião o navio Atlântico, o maior da Marinha Brasileira, equipado com ampla equipe de saúde e equipamentos. A chegada do porta-aviões foi acompanhada pelos ministros de Portos e Aeroportos, Márcio França, e da Integração Regional, Waldez Góes, além do almirante da Marinha, Guilherme da Silva Costa.
O porta-aviões mede mais de 200 metros de extensão, e conta com um hospital de campanha com 200 leitos e UTI, além de quatro embarcações, seis helicópteros e caminhões para o resgate de pessoas que ainda estejam isoladas. A iniciativa determinada pelo presidente Lula vai ajudar o governo de São Paulo e a prefeitura de São Sebastião, que atuarão em parceria com o Governo Federal para ampliar o atendimento de saúde.
O ministro Márcio França informou que o porta-aviões atenderá a população da região, que envolve as cidades da Baixada e Vale do Ribeira, durante o tempo que for necessário. Na última quarta-feira (22), o ministro instalou a Central de Ajuda do Governo Federal, um comitê de crise na sede da Autoridade Portuária de Santos.
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"Com a chegada dos fuzileiros e profissionais de saúde do navio, mil pessoas formam agora a força conjunta de socorro às vítimas. O Atlântico já está realizando buscas nas ilhas e praias sem acesso por terra, para resgatar pessoas eventualmente isoladas", destacou França. Segundo o ministro, as quatro antenas enviadas pelo Governo Federal já estão em funcionamento, viabilizando o acesso à internet e à telefonia móvel nas praias Juquehy e Barra do Sahy.
Recursos
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De acordo com Waldez Góes, já foram empregados cerca de R$ 60 milhões nas ações de socorro nos municípios atingidos pela tragédia, por meio de órgãos como a Defesa Civil, por exemplo. "Certamente, mais recursos serão aplicados nas próximas semanas, a partir das demandas que serão apresentadas pelos prefeitos", disse.
Ainda segundo o ministro, há 14 mil pontos de risco no País, em regiões que somam quatro milhões de pessoas, distribuídas em milhares de famílias. "É preciso aprimorar os sistemas de alertas com as tecnologias disponíveis, implantar mais sirenes e orientar a população para a saída imediata das moradias quando avisadas", reforçou Góes.
Demandas
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Ambos ministros começaram a receber as demandas dos prefeitos, como os de Ubatuba e Ilhabela, cujos planos de trabalhos já foram aprovados pela Defesa Civil Nacional, o que facilitará a liberação de recursos federais. Em São Sebastião, o prefeito informou que já tem área plana para construção de casas populares, no bairro Barra do Sahy.
Encontro
Nesta sexta-feira (24), Márcio França promoverá um encontro com os prefeitos das regiões atingidas, para que apresentem as demandas imediatas relacionadas aos danos causados pelas chuvas. A reunião será na sede da Autoridade Portuária de Santos, localizada na Avenida Rodrigues Alves, a partir das 10h. Após a reunião haverá coletiva de imprensa, que contará também com a presença do ministro da Integração Regional, Waldez Góes.
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