Brasil

'Não aprenderam nada', diz mãe de adolescente morta no Hopi Hari em 2012

A pastora evangélica Silmara Nichimura, mãe de Gabriella, que morreu em 2012, aos 14 anos, após cair de um brinquedo do Hopi Hari, criticou o parque após uma falha mecânica

Folhapress

Publicado em 15/12/2021 às 22:25

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Trava de montanha-russa se solta na mão de visitante durante subida do brinquedo / Reprodução/Redes Sociais

Continua depois da publicidade

A pastora evangélica Silmara Nichimura, mãe de Gabriella, que morreu em 2012, aos 14 anos, após cair de um brinquedo do Hopi Hari, criticou o parque após uma falha mecânica parar o funcionamento da montanha-russa Montezum na tarde do último sábado (11).

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Misericórdia! Como pode. Não aprenderam ainda", ela escreveu em uma rede social. "Depois de tantos anos, os mesmos erros. Mesmas falhas. Eles só visam o lucro mesmo".
Gabriella morreu no parque temático localizado em Vinhedo, no interior de São Paulo, ao cair do brinquedo La Tour Eiffel, conhecido como elevador. A trava de segurança abriu e não havia cinto de segurança no assento que a adolescente ocupava.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Funcionário do Hopi Hari foi avisado de falha antes de montanha-russa operar, diz frequentador

• Hopi Hari: Trava de montanha-russa se solta na mão de visitante durante subida do brinquedo

• O pau tá quebrando: Hopi Hari é alvo de disputa entre atual gestão, Beto Carrero e Playcenter

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Como a lei brasileira é uma porcaria, tudo ficou por isso mesmo", diz a mãe. "Falta de respeito, amor e cuidados com o ser humano".

Continua depois da publicidade

No brinquedo, os visitantes subiam cerca de 70 metros de altura em uma cadeira com trava individual e despencavam em simulação de queda livre, podendo chegar a 94 km/h. Dos cinco blocos com quatro cadeiras cada um, dois estavam em manutenção no dia do acidente. O brinquedo foi fechado após a tragédia.

Hopi Hari confirmou na época que uma das cadeiras do bloco em que estava Gabriella não era utilizada por questões de segurança.

A adolescente sofreu traumatismo craniano, chegou a ser levada a um hospital, mas chegou morta ao local. Ela morava no Japão e estava passando férias na casa de familiares em Guarulhos, na grande São Paulo. Estava no parque com a mãe e o pai.

Continua depois da publicidade

No incidente do último sábado, uma trava que segura o passageiro à cadeira do brinquedo se soltou quando o aparelho já havia sido acionado e estava em funcionamento.

Vídeos gravados por frequentadores mostram que o passageiro que ocupava a cadeira com problemas chegou a levantar a trava para o alto, numa tentativa de apontar o problema para os funcionários que operavam o equipamento.

Em nota o Hopi Hari Informou que logo após o início do ciclo, ainda no princípio da primeira subida da atração, o visitante sinalizou a necessidade de parada, fazendo o sinal de x com os braços acima da cabeça -que é um protocolo utilizado em todas as atrações do parque, quando um visitante, por alguma razão, solicita a parada do brinquedo.

Continua depois da publicidade

"Imediatamente, a equipe responsável pela operação suspendeu o ciclo, e iniciou a análise da ocorrência", informou a diretoria do parque.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software