ELEIÇÕES 2022
'Esta foi a campanha de um conjunto de pessoas que ama a democracia contra o autoritarismo, contra o fascismo', exaltou o presidente eleito
Lula, durante ato na Paulista após ser eleito presidente pela terceira vez / Reprodução
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Em discurso na avenida Paulista, para milhares de eleitores, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na noite deste domingo que sua vitória foi o resultado de uma união de forças democráticas.
"Esta foi a campanha de um conjunto de pessoas que ama a democracia contra o autoritarismo, contra o fascismo", exaltou. "A democracia está de volta ao Brasil", completou.
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O presidente estava ao lado de uma série de lideranças políticas, como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), a deputada Marina Silva (Rede), a senadora Simone Tebet (MDB), a senadora Eliziane Gama (Cidadania) e o deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL).
Ele também afirmou que não sabe se o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai permitir que ele conheça a situação atual do governo, mas que ele já vai começar a pensar em como governador o País a partir desta segunda-feira.
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Ele ainda exaltou que vai governar para as mulheres, destacou a importância da cultura e afirmou que combateu uma indústria de fake news.
"Essa foi a guerra mais difícil que já enfrentei", bradou, para delírio dos presentes. "Eles acharam que tinham me destruído, mas estou aqui", afirmou ainda.
O líder petista também anunciou que vai criar o Ministério dos Povos Originários, para nenhum indígena ser mais tratado "como cidadão de segunda classe".
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Ao fim, disse, se referindo a Bolsonaro: "Em qualquer lugar do mundo o presidente derrotado já teria me ligado e reconhecido minha vitória. Ele não ligou até agora. Não sei se vai ligar e não sei se vai reconhecer”.
Assista:
Leia a matéria também na Gazeta de S. Paulo.
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