Brasil

Mulher que pichou estátua do STF deixa prisão em São Paulo

Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, cabeleireira teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar

Bruno Hoffmann

Publicado em 29/03/2025 às 18:58

Atualizado em 29/03/2025 às 19:28

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O julgamento que vai decidir se Débora será condenada se iniciou na semana passada, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luiz Fux / Valter Capanato/Agência Brasil

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A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira (28). Ela havia sido flagrada pichando a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro, em Brasília.

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Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Débora teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar, que deverá ser cumprida em Paulínia, também no interior paulista, onde reside.

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Débora deverá usar tornozeleira eletrônica, não poderá usar redes sociais nem ter contato com outros investigados. Está também proibida de dar entrevistas para a imprensa.

Entenda as acusações

O julgamento que vai decidir se Débora será condenada se iniciou na semana passada, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Antes da suspensão, o relator do caso, Alexandre de Moraes, votou para condenar Débora a 14 anos de prisão em regime fechado.

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A soma para chegar à pena de 14 anos foi feita da seguinte forma:

  • Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito (4 anos e 6 meses);
  • Golpe de Estado: (5 anos);
  • Associação Criminosa Armada (1 anos e 6 meses);
  • Dano Qualificado: (1 ano e 6 meses);
  • Deterioração do Patrimônio Tombado (1 ano e 6 meses).

Em depoimento prestado no ano passado ao STF, Débora disse que se arrepende de ter participado dos atos e de ter pichado a estátua.

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