Marcos do Val é investigado pelos crimes de falso testemunho e denunciação caluniosa / Marcos Oliveira/Agência Senado
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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) admitiu nesta quinta-feira (30) que forjou a história sobre a tentativa de golpe de Estado para tentar afastar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes da investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Não tinha golpe de Estado nem nada. Tinha falado: 'Bolsonaro, vou usar aquela reunião para fazer uma ação para te vingar porque ele [Moraes] quer te prender'", disse o senador a apoiadores em vídeo gravado pelo portal Metrópoles.
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"Como ele é o relator do ato antidemocrático, quando eu coloquei ele para dentro do processo, ele não pode continuar ser o relator. Tem que ser outro", continuou.
Em fevereiro, o senador deu versões diferentes sobre a reunião com Bolsonaro e o suposto plano de gravar o ministro do Supremo para reverter o resultado das eleições de 2022.
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Primeiro, fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais na qual afirmou que Bolsonaro tentou coagi-lo a "dar um golpe de Estado junto com ele".
Horas depois, o senador recuou da acusação direta e disse que Bolsonaro "só ouviu" o plano do ex-deputado federal Daniel Silveira e afirmou que iria pensar a respeito. Horas depois, recuou da acusação direta e disse que Bolsonaro "só ouviu" o plano do ex-deputado federal Daniel Silveira e afirmou que iria pensar a respeito.
A ideia era gravar uma conversa com Moraes, na tentativa de captar algo comprometedor que pudesse invalidar o resultado das eleições.
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Na ocasião, Moraes afirmou o complô relatado foi uma "tentativa Tabajara" de golpe.
O senador disse que renunciaria ao cargo, mas mudou versão várias vezes.
Marcos do Val é investigado pelos crimes de falso testemunho e denunciação caluniosa. O próprio Moraes pediu a apuração após as declarações conflitantes.
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