Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou Brasília na manhã segunda-feira (1º) / Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou Brasília na manhã segunda-feira (1º) em direção a São Paulo para participar da comemoração do Dia do Trabalho organizada por centrais sindicais.
O chefe do Executivo confirmou a presença nas redes sociais. "Bom dia. Logo mais estarei em São Paulo, no ato das centrais sindicais no 1º de maio. Ontem anunciamos o reajuste do salário mínimo para R$ 1.320 e isenção do imposto de renda até R$ 2.640, medidas para valorização de trabalhadores", escreveu.
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No domingo (30), o petista já havia feito um pronunciamento em rede nacional para enaltecer o aumento do piso salarial dos trabalhadores.
Esta é a primeira comemoração de Dia do Trabalho que Lula participa após ter voltado à presidência da República. O evento está marcado para as 10h, no vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista, e é organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, Central dos Sindicatos Brasileiros, entre outras entidades.
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Também estão previstos shows de José Geraldo, Toninho Gerais e outras atrações musicais.
O espaço já foi palco de diversos movimentos políticos relevantes, como a manifestação pelas Diretas Já, que reuniu mais de 1 milhão de pessoas. No ano passado, o lançamento oficial da candidatura de Lula também foi no local.
No pronunciamento em rede nacional, Lula buscou mais uma vez fazer a defesa de seus mandatos anteriores, citando geração recorde de empregos e direitos trabalhistas garantidos. Para ele, nos últimos anos o país viveu uma deterioração nesses temas.
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Disse, por exemplo, que "tudo piorou nos últimos anos". "O emprego sumiu. Os salários perderam poder de compra. A inflação subiu. Os juros dispararam. Direitos conquistados ao longo de décadas foram destruídos de um dia para o outro. Poucas vezes na história o povo brasileiro foi tratado com tanto desprezo, e teve tão pouco a comemorar" afirmou Lula.
Este 1º de Maio ocorre com uma das piores conjunturas para o trabalho fabril. A redução da participação do setor industrial na formação do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro desde os anos 1980 é brutal. Em 1985, a indústria respondia por 47,9% do PIB, em 2005 caiu para 28,4%, em 2013 para 24,8%, e em 2019 para 22%. Inclusive, vale registrar que, ainda que a queda na exportação de manufaturados seja global, a tendência é mais acentuada no Brasil.
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