CRIME

Laudo de menina espancada até a morte pela mãe por ser sexualmente ativa aponta laceração na vagina

Mulher confessou que agrediu a criança a socos e pontapés até ela morrer

Da Reportagem

Publicado em 20/04/2022 às 15:25

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Luna foi espancada até a morte pela própria mãe que não admitia que a filha havia se tornado sexualmente ativa / TV Globo

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Informações repassadas pela Polícia Civil apontam que o laudo da necropsia identificou que a menina morta a pancadas pela mãe em Timbó, município de Santa Catarina, no último dia 14, apresentava várias lesões internas no crânio, baço, pulmão, intestino além de uma laceração na vagina. Luna Nathielli Bonett Gonçalves, de 11 anos, foi espancada porque, segundo a mãe dela, ela havia se tornado sexualmente ativa. As informações são do G1.

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O caso ganhou grande repercussão durante o fim da primeira quinzena de abril depois que a mãe da vítima confessou em depoimento às autoridades que havia sido ela a autora do espancamento que desfigurou o rosto da menina e levou a garota à morte.

A princípio, logo após o óbito da garota ter sido constatado, a mãe e o padrasto de Luna afirmaram em depoimento que as lesões corporais da vítima haviam sido fruto de um acidente doméstico. O casal disse que Luna havia caído de uma escada ao tentar resgatar um gato e começou a passar mal horas depois do ocorrido, momento no qual os dois decidiram ligar para o Corpo de Bombeiros.

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Entretanto, os exames de perícia afirmaram que as múltiplas lesões eram incompatíveis com a versão apresentada pelo casal. Em segundo depoimento, a mãe decidiu confessar a autoria do homicídio e afirmou que havia descoberto que a filha tinha se tornado sexualmente ativa, momento no qual a espancou até a morte. Durante esta segunda apresentação às autoridades, o padrasto preferiu não se pronunciar a respeito.

Ambos foram presos temporariamente por 30 dias e a necropsia revelou que a menina possuía uma laceração na vagina além de lesões no baço, pulmão, intestino e crânio. A Polícia Civil investiga, agora, se Luna também não foi vítima de crime contra a dignidade sexual.

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