Latino e seu macaco, morto em 2018 após ser atropelado. / Reprodução/Redes Sociais
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O cantor Latino terá que responder uma notícia-crime por intolerência religiosa após dizer, em um podcast recente, que seu macaco - morto em 2018 após fugir da casa do artista e ser atropelado - teria sido vítima de "macumba". A Delegacia de Crimes Raciais e de Intolerância do Rio de Janeiro dará prosseguimento à ação, que foi aceita pela Secretaria de Cidadania da cidade.
"“Nessa parada de centro espírita, nesse bagulho de macumba, os caras fazem trabalhos pesados para infernizar a vida do outro. E aí fizeram um trabalho, sei lá, de ebó… Sei lá que p* que chama essa m* de macumbaria”, disse ele.
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Átila Nunes, que está à frente da Secretaria de Cidadania, disse ao G1 e também ao jornal Extra que as palavras de Latino ferem a liberdade religiosa. "É lamentável que uma pessoa pública use o seu espaço na mídia para propagar uma mensagem preconceituosa e que contribui para alimentar a intolerância contra as religiões de matriz africana. Não podemos ignorar o que aconteceu ou normalizar uma ofensa à crença do próximo", finaliza.
A assessoria do cantor ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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