Pessoas em situação de rua / Foto: Governo do Estado de São Paulo
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A manhã de terça-feira (17) teve início com sensação de frio de 14°C na cidade de São Paulo, conforme previsão adiantada pela Gazeta. Diante da mudança brusca no clima, a Prefeitura de São Paulo divulgou um plano de assistência às pessoas em situação rua que vivem na cidade. Foram criadas 2 mil vagas emergenciais de acolhimento contra o frio.
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As novas vagas de proteção contra o frio foram abertas em centros esportivos, albergues e hotéis. Além disso, a prefeitura disse também que vai montar dez tendas para distribuir sopa e agasalhos para a população que necessitar, bem como disponibilizar profissionais especializados para o atendimento deste público.
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Ainda como abrigo adicional, a estação Pedro 2º da Linha Vermelha do Metrô será aberta para receber quem precisar passar a noite se abrigando das baixas temperaturas nesta terça e quarta-feira.
Desde o dia 5 deste mês, quando teve início a operação Baixas Temperaturas, a administração municipal tem realizado abordagem de pessoas em situação de rua para levá-la a abrigos da Capital para se protegerem do frio durante a madrugada. Somente entre 20h30 de segunda-feira (16) e 10h desta terça-feira (17), foram encaminhadas 285 pessoas para estes abrigos.
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Durante as abordagens realizadas nesta segunda-feira, 39 pessoas decidiram não irem para os abrigos da prefeitura. Foram realizadas 324 abordagens e foram distribuídos 220 cobertores.
Ainda com relação ao plano emergencial de apoio à população sem-teto, a Prefeitura informou que seis clubes na cidade vão ser usados como abrigos provisórios de frio mais intenso. A gestão Ricardo Nunes (MDB) acredita que com as vagas nos centros esportivos, mais as que foram abertas em hotéis, não vai faltar abrigo para quem procurar por ajuda.
De acordo com o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Júnior, “ano passado, neste mesmo período, a prefeitura disponibilizou 1.200 leitos, nós estamos num esforço neste ano na Operação Baixas Temperaturas para disponibilizarmos 2.000 leitos”.
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Mesmo com o plano emergencial de acolhida às pessoas em situação de rua, é possível que muitos destes cidadãos ainda fiquem sem abrigos. Segundo informações do "g1", serão pouco mais de 17 mil vagas de acolhida oferecidas pela Prefeitura ao todo, e são quase 32 mil em situação de rua.
O padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo da Rua de São Paulo, informou que, a partir desta segunda, a Casa de Oração do Povo da Rua, da Arquidiciose de São Paulo, vai receber pessoas que precisarem de um local para se abrigar.
“Eu acredito que o governo do estado poderia rapidamente abrir algumas estações que têm espaços muito vazios, muito largos, como a República. Existem outras que poderiam ser abertas emergencialmente, é uma forma de as pessoas ficarem num espaço aquecido”, disse o padre.
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Como ajudar
Visando dar assistência a pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade social, o governo paulista disponibilizará caixas de arrecadação de agasalhos em todas as unidades do Poupatempo disponíveis na Capital e também em outras diversas cidades. A ideia é arrecadar cobertores e agasalhos para ajudar a aquecer quem precisa.
Para ajudar, basta levar o material limpo e em bom estado e depositar na urna disponibilizada na unidade do Poupatempo mais próxima.
PESSOAS NAS RUAS
Além de ajudar por meio de doações, a iniciativa pública conta também com a colaboração dos munícipes para encontrar pessoas em situação de rua que estejam precisando de suporte. É possível solicitar o resgate e acolhimento de uma pessoa vulnerável por meio do telefone 156 da Prefeitura de SP.
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O serviço funciona 24 horas por dia e a solicitação pode ser anônima. Entretanto, é importante informar o endereço da via em que a pessoa em situação de rua está com número aproximado, citar pontos de referência, além de características físicas e detalhes de como a pessoa a ser abordada está vestida.
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