Debinha chegou a empatar o duelo, após a abertura do placar em cabeceio de Le Sommer, mas o Brasil deu liberdade para a zagueira Wendie Renard, de 1,87 m, definir o placar em escanteio / Lucas Figueiredo/CBF
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Após 12 partidas, a seleção brasileira feminina de futebol ainda busca a sua primeira vitória sobre a França. Tradicional algoz da formação verde-amarela, a equipe europeia usou sua força pelo alto, na noite australiana de sábado (29), e venceu por 2 a 1, em jogo válido pelo Grupo F da Copa do Mundo da Oceania.
Debinha chegou a empatar o duelo, após a abertura do placar em cabeceio de Le Sommer, mas o Brasil deu liberdade para a zagueira Wendie Renard, de 1,87 m, definir o placar em escanteio. Um resultado que tornou decisivo o confronto da formação verde-amarela com a Jamaica, na próxima quarta (2), em Melbourne.
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No confronto com as francesas, em Brisbane, elas não conseguiram cumprir o que se propuseram a fazer. Houve extrema dificuldade na saída de bola e muitos erros de passe. O time azul se aproveitou, exibiu um jogo de força física e agora tem um retrospecto de seis vitórias e seis empates com a equipe canarinho.
O primeiro tempo foi de enorme dificuldade para as comandadas de Pia Sundhage. A França adotou uma marcação adiantada que frustrou as tentativas de toque do adversário na tentativa de sair da defesa. De acordo com estatísticas da Fifa, a seleção não conseguiu completar impressionantes 48 passes dos 172 que tentou até o intervalo.
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A formação europeia, com isso, mantinha-se no campo ofensivo. E fazia uso de uma de suas maiores armas, a jogada pelo alto. Aos 13 minutos, Letícia teve de fazer ótima defesa em cabeceio de Le Sommer. Aos 17, não teve o mesmo sucesso. Karchaoui cruzou, Diani ganhou de Tamires, e Le Sommer, com a liberdade concedida por Rafaelle, cabeceou livre para abrir o placar.
Mesmo mal na etapa inicial, o Brasil teve uma chance clara em bola roubada na frente, aos 22. Debinha deixou Adriana de frente para o gol, na marca do pênalti, mas o chute foi desastrado. Daí em diante, foram erros até o fim da primeira etapa, com só 30% da bola com posse do grupo verde-amarelo.
Pia preferiu não fazer alterações no intervalo, porém o comportamento mudou bastante no segundo tempo. Foram as campeãs sul-americanas que passaram a incomodar a saída das adversárias, e o jogo ficou bem mais equilibrado. Quando conseguiam impor sua velocidade, levavam vantagem sobre as rivais.
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Foi o que ocorreu aos 13 minutos, quando Geyse bateu Karchaoui pela ponta direita e cruzou. A bola passou pela área e teve bons toques de Tamires e Ary Borges até o chute de Kerolin da entrada da área. A finalização foi travada, mas Debinha ficou com a sobra, dominou com categoria e bateu na saída de Peyraud-Magnin.
As francesas sentiram o gol e tiveram momentos de dificuldade. Debinha foi mal e desperdiçou contragolpe perigoso. Kerolin, após batida de falta, esteve perto do desvio que deixaria vendida a goleira Peyraud-Magnin. As europeias, porém, também tiveram seus momentos e se tornaram mais agressivas na reta final.
Aí, o Brasil cometeu o erro que sabia que não podia cometer. Após cobrança de escanteio da direita, aos 33 minutos, a forte e alta Renard apareceu livre. A zagueira era dúvida para o jogo e tinha claras limitações devido aos problemas em suas dores na panturrilha, mas não foi incomodada por ninguém no cabeceio que definiu o jogo.
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Estádio: Suncorp Stadium, de Brisbane, na Austrália
Arbitragem: Kate Jacewicz
Assistentes: Kyoung-Min Kim e Joanna Kate Charaktis
Cartões amarelos: Dali (França); Toletti (França); Luana (Brasil); Karchaqui (França)
Gols: Le Sommer (França), Debinha (Brasil), Renard (França)
Público: 49.378
FRANÇA
Magnin; Lakrar, Renard, Périsset e Karchaoui; Toletti, Geyoro e Dali; Diani, Bècho e Le Sommer (Becho). T.: Hervé Renard
BRASIL
Lelê; Antonia (Mônica), Rafaelle, Lauren, Tamires; Luana, Adriana, Ary Borges (Ana Vitória), Kerolin; Debinha (Marta) e Geyse (Andressa Alves). T.: Pia Sundhage
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