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Ela namora um garoto de programa, sente ciúmes, mas diz confiar nele: Conheça a história de Michelle Bertocco

Mulher conta se ver mais velha e ao lado do namorado; ela têm planos de ter filhos com ele

Folhapress

Publicado em 09/07/2021 às 12:07

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Michele e seu namorado, Doug, garoto de programa. / Arquivo Pessoal

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"Conheci o Doug pela internet, através de uma sugestão de amigos no Facebook. Eu o adicionei e, depois de um tempo, ele veio puxar assunto comigo, porque ficou interessado em mim. Na época, em 2020, ele ainda morava e trabalhava em São Paulo, capital. Eu sou auxiliar de vendas em uma loja no shopping de Marília, no interior de São Paulo. Tenho 34 anos. Antes de conhecer o Doug, que tem 30, fui casada por 6 anos e tive 4 filhos com meu ex-marido (de 3, 5, 7 e 9 anos de idade). 

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Esse relacionamento foi complicado, fiquei traumatizada com algumas atitudes e passei quase 4 anos solteira... Até encontrar o Doug. Aos poucos, ainda pela internet, ele foi me contando sobre o trabalho dele, o que fazia. Me disse que era garoto de programa, ator pornô e 'camboy'. No começo, não gostei da ideia. Fiquei mal, com ciúmes, me sentindo 'boba'. Pensava: 'Estou aqui esperando ele enquanto ele está com outra pessoa'.

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Com o tempo, me acostumei com o fato de ele trabalhar com sexo. E assim assumimos o namoro em outubro do ano passado. 

"Demorei para entender o que era amor e o que era trabalho"

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Quando eu me divorciei do meu ex-marido, me mudei com as crianças para a casa dos meus pais. Só que no começo de 2021 eu e o Doug decidimos morar juntos. Ele se mudou para Marília e alugamos uma casa. Ele gosta muito dos meus filhos, brinca bastante com eles, é tranquilo. Digo que ele não é padrasto, é como se fosse o pai deles.

Por causa da pandemia, ele está mais focado em produzir conteúdo erótico para canais online de pornografia. Agora está mais difícil dele conseguir clientes, mas de vez em quando ele faz atendimentos presenciais.

Ele atende homens e mulheres - a maioria eu acho que é mulher. Não conversamos muito sobre o que ele faz, porque sou insegura e ciumenta. Claro que de vez em quando ele me conta o que aconteceu nos programas, principalmente se rolar algo engraçado, ou inesperado. Fico mais insegura quando ele atende mulheres, porque o Doug não é bissexual, é hétero — atende homens, sim, mas não é disso que ele gosta.

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Porém não entramos em detalhes. No começo eu não conseguia distinguir o que era amor e o que era trabalho, e tínhamos algumas desavenças por conta disso. Depois que eu o conheci, que comecei a ver como ele é comigo, fiquei mais tranquila. Já vi ele trabalhando como 'camboy' e sei que é diferente.

Inclusive, a primeira vez que vi o Doug 'em cena', durante uma gravação para o "Câmera Privê", encarei o que ele fazia como uma arte. Passei a dar ideias, dicas, sugestões do que ele podia acrescentar. Quando eu vejo que algum conteúdo dele está bombando, paro para analisar. Nos tornamos parceiros até nisso.

Nossa vida sexual é muito boa, super ativa. Ele é, com certeza, o melhor parceiro sexual que já tive, porque quando está transando comigo, presta atenção no meu prazer, se estou curtindo ou não o momento. Evoluí muito no sexo com o Doug, aprendi até mesmo sobre o meu corpo. Antes eu não me sentia desejada, mas ele me mostrou quem eu sou de verdade.

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Só a minha melhor amiga sabe que ele é garoto de programa. Minha família e outros amigos não fazem ideia de que o Doug é acompanhante. Mas eu não tenho medo de revelar isso. Hoje em dia estou tranquila. 

Temos um namoro consolidado. Eu confio bastante nele, sei que ele se cuida, usa preservativo nas relações. Estamos juntos há 9 meses. Temos planos para o futuro, a gente pretende oficializar nossa relação, queremos casar, começar nossa vida de verdade, comprar nossa casa, nosso carro. Só não penso em aumentar a família, porque ele está realizado com os meus filhos.

Eu o amo e me imagino mais velha ao lado dele. Vejo a gente juntos por um longo tempo. Sendo ele garoto de programa ou não." Michele Bertocco, 34 anos, auxiliar de vendas de Marília, no interior de São Paulo.

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*Do UOL, para a coluna UNIVERSA, em depoimento para Júlia Flores

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