MELHORES SALÁRIOS
Na Alesp, deputados discutiram aprimoramentos no texto de recomposição salarial dos policiais entregue pelo governador
Viatura da Polícia Civil / Divulgação
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Após receberem o projeto de lei que propõe a recomposição salarial dos policiais de São Paulo das mãos do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), os deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) prometeram nesta quarta-feira trabalhar para aprimorar o texto da proposta.
Durante a sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (3) no Plenário da Casa, Capitão Telhada (PP), por exemplo, afirmou que os 10,5% de imposto de contribuição previdenciária sobre a totalidade dos vencimentos das categorias é uma preocupação que precisa ser discutida.
"Já estamos nos organizando aqui no Legislativo para apresentar algo concreto, para que tenhamos uma recomposição real. Nós temos o valor de R$ 5 bilhões para trabalhar. Vamos ver se podemos melhorar essa proposta", disse ele.
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Reis (PT), ex-policial militar que agora integra a Polícia Civil, também abordou o assunto. Ele ressaltou as recomposições diferenciadas entre as categorias profissionais contidas no projeto. O parlamentar também destacou a preocupação com o ganho real, uma vez que o imposto previsto pode fazer com que não haja vantagem líquida.
"Nós precisamos tirar isso do texto para não prejudicar, principalmente, os militares aposentados. Além disso, no caso da Polícia Civil, o aumento que foi dado trouxe uma distância ainda maior entre a base e a cúpula", apontou Reis.
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Por sua vez, o deputado Cortez (PSOL) pediu a inclusão dos policiais penais e dos funcionários da Fundação Casa no pacote de recomposição salarial apresentado pelo Executivo esta semana. Ele lembrou que os servidores da Fundação Casa tiveram uma recomposição de 5,75%, o que levou a uma paralisação da categoria.
Para o parlamentar, a falta de atenção a esses profissionais leva a mais precarização. "Nós, da bancada do PSOL, vamos apoiar qualquer medida para melhorar as condições de trabalho dos servidores públicos", afirmou.
O tema também foi mencionado pela Professora Bebel (PT) e pelo colega Carlos Giannazi (PSOL). Ambos deixaram claro o seu apoio ao movimento de paralisação e cobraram uma maior atenção aos trabalhadores por parte do governo.
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