Trata-se dos melhores índices registrados nos últimos 22 anos / Wikimedia Commons
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Os Correios fecharam o ano de 2021 com lucro recorrente histórico de R$ 3,7 bilhões, superando em 101% o valor apresentado em 2020, resultado positivo pelo terceiro ano consecutivo. A empresa apurou, ainda, uma evolução de 113% no indicador financeiro EBITDA (traduzida como Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), ou seja, um saldo de R$ 3,1 bilhões.
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Trata-se dos melhores índices registrados nos últimos 22 anos. A curva ascendente apresentada nas demonstrações contábeis, em conjunto com os resultados expressivos anunciados em 2020 e 2021, reflete o êxito do projeto de recuperação financeira e de sustentabilidade econômica executados pela gestão dos Correios, sob a supervisão do Governo Federal.
Iniciada em junho de 2019, a gestão atual, liderada pelo presidente Floriano Peixoto, encontrou um cenário diferente em sua chegada aos Correios: a situação era crítica, com risco de dependência do Tesouro Nacional, o que poderia causar um passivo de R$ 14 bilhões à Administração Pública Federal. Assim, uma série de medidas estruturantes foram tomadas inicialmente, como ajustes no corpo diretivo da administração central e das superintendências estaduais, planejamento econômico para sanear a empresa nos seis meses seguintes, suspensão de contratos de consultoria, avaliação imediata das condições das diretorias, revisão dos maiores contratos, estreitamento do contato com órgãos federais (TCU, CGU, AGU, PGR, STF, STJ, PF E PRF) –com a participação direta do presidente, entre outras.
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Desta forma, após esse trabalho, os Correios, alinhados às ações de modernização e de readequação às exigências do mercado, têm conseguido sinalizar importante melhora em sua saúde financeira e, também, a retomada de altos padrões operacionais. Para alcançar esses resultados, um extenso e complexo trabalho tem sido desenvolvido pela atual gestão, em diferentes frentes.
As ações incluem revisão das linhas de negócios, racionalização de custos, renovação dos canais de atendimento, planejamento integrado da área de negócios e operações, melhoria da qualidade operacional, aumento da receita de vendas, tornando possível realizar maiores investimentos.