Macaco-prego busca abrigo e alimento diante de queimadas. / Gustavo Figuerôa/SOS Pantanal
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A área desmatada da Amazônia nos mil primeiros dias do governo cresceu 74% em relação ao mesmo período anterior à posse de Jair Bolsonaro (sem partido) na Presidência.
Nesse período, o desmatamento na Amazônia Legal consumiu uma área de 24,1 mil km². Os dados são do Deter (sistema expedito de alerta de desmatamento), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e foram levantados pelo Greenpeace a pedido do UOL.
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Segundo o cálculo da entidade, o total desmatado equivale a 2.410.000 hectares, enquanto a média de um campo de futebol padrão Fifa é de 0,729 hectares —ou seja, 3.305 campos foram derrubados durante o governo atual.
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Os dados preocupam especialmente porque o Brasil vinha em uma longa sequência na década de reduções de queimadas e área desmatada, que voltaram a crescer sob o governo atual.
Outros dados da era Bolsonaro também chamam a atenção: em 2019, houve um aumento de 30,5% dos focos de queimada em relação ao ano de 2018. Já 2020 apresentou um novo aumento: de 15,7% em relação ao ano anterior.
A política ambiental do governo se tornou assuntou mundial em 2019, quando a Amazônia registrou uma alta no número de incêndios florestais, que veio após a redução de todo o aparato de fiscalização e prevenção do fogo.
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"Isso demonstra que, desde o início, o projeto ambiental desse governo está dando certo: destruir todos os mecanismos legais e infralegais na nossa rede de proteção", afirma Rômulo Batista, da campanha Amazônia do Greenpeace.
Recentemente, o Greenpeace integrou uma caravana que sobrevoou cidades do Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso para ver a destruição causada pelo fogo e pelo desmatamento da Amazônia. A visita rendeu uma série de imagens chocantes.
*Do UOL, por Carlos Madeiro
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